Presidenciáveis prevêem gastos de até R$279,1 mi na campanha

BRASÍLIA (Reuters) - Sete candidatos foram registrados pelos partidos nesta quarta-feira junto ao Tribunal Superior Eleitoral, no último dia para a formalização das chapas majoritárias para a disputa pela Presidência da República. Segundo expectativa de gastos apresentadas pelas legendas, as campanha poderão consumir ate 279,1 milhões de reais nos próximos meses.

Desse total, mais de 62 por cento poderão passar pelos caixas das campanhas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. Seus comitês estabeleceram, respectivamente, gastos de 89 milhões e 85 milhões para a disputa deste ano, apesar de trabalharem com a expectativa de terem despesas bem abaixo dos valores estipulados.

Nessa linha, a terceira campanha mais cara é a do candidato Luciano Bivar, do nanico PSL, que estabeleceu uma perspectiva de gastos de 60 milhões de reais.

O senador Cristovam Buarque (DF), candidato do PDT, e José Maria Eymael, do PSDC, declararam limites de despesas no valor de 20 milhões de reais.

O comitê da candidata do PSOL, da senadora Heloísa Helena (AL), pretende gastar no máximo cinco milhões de reais na disputa. Já o jornalista Rui Pimenta, do PCO, terá seguramente a campanha mais barata, com expectativa de gasto de 100 mil reais.

PATRIMÔNIO

Conforme os registros de campanha, o presidente Lula apresentou um considerável crescimento patrimonial em relação à sua declaração de bens de 2002, quando declarou possuir 422,9 mil reais.

Desta vez, Lula apresentou patrimônio de 839 mil reais, o que representa um acréscimo de cerca de 98 por cento em seus bens. Parte desse ganho pode ser atribuída a aquisição de um apartamento e a uma aplicação financeira, segundo documento registrado no TSE.