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terça-feira, 4 de julho de 2006

Três mísseis lançados.

Governo japonês confirma que cairam no Mar do Japão

O governo de Tóquio «protestou energicamente» contra a acção da Coreia do Norte que testou esta quarta-feira de madrugada três mísseis que caíram no Mar do Japão, afirmou o ministro porta-voz do Governo japonês, Shinzo Abe.

Abe explicou que o seu Governo apresentaria a Pyongyang os mais enérgicos protestos por esses testes de mísseis numa altura de máxima tensão em torno da península da Coreia.

A Coreia do Norte lançou quarta-feira de madrugada (hora local) três mísseis que caíram todos no Mar do Japão, que liga o Japão à península coreana, disse Abe.

Abe disse que o governo nipónico estava a tentar apurar que tipo de mísseis foram lançados e declarou que não podia confirmar notícias que davam conta de ter sido lançado um míssil de longo alcance Taepodong-2.

Em Washington, contudo, dois responsáveis do Departamento de Estado disseram que um dos três mísseis era um míssil de longo alcance Taepodong-2.

As fontes, que falaram a coberto do anonimato, disseram que o míssil falhou 35 ou 40 segundos após o lançamento. Peritos pensam que um Taepodong-2 pode alcançar território dos Estados Unidos.

A agência noticiosa japonesa Kyodo disse que se pensa que dois dos mísseis eram mísseis Rodong de médio alcance e que aterraram a cerca de 500 quilómetros ao largo da costa ocidental da ilha japonesa de Hokkaido.

Uma fonte do Pentágono, que falou também a coberto do anonimato identificou dois dos mísseis como Scuds.

«A Coreia do norte foi para a frente com o lançamento, apesar dos protestos internacionais», constatou Abe.

«Isto é lamentável do ponto de vista da segurança do Japão, da estabilidade da sociedade internacional e da não-proliferação de armas de destruição maciça».

Abe acrescentou não ter notícia de que os mísseis tenham causado danos em território japonês.

O governo está a investigar se quaisquer partes dos mísseis alcançaram o Japão, disse, acrescentando que o executivo nipónico criou uma célula de crise para estudar a resposta a dar aos testes realizados por Pyongyang.

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