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terça-feira, 12 de setembro de 2006

Coronel Ubiratan ,mais uma vítima da paixão(ou ciúme doentio)....

Morte Misteriosa do coronel

A Polícia Civil investiga as últimas relações amorosas do deputado estadual e coronel da reserva da PM Ubiratan Guimarães (PTB) de 63 anos.

Comandante da PM na ação conhecida como massacre do Carandiru, em 1992, que resultou na morte de 111 presos, Ubiratan morreu com um tiro no abdômen, entre 19h e 20h de sábado.

Amigos descartam participação do crime organizado no caso, que tem ares de crime passional.

Vítima da própria arma

A polícia suspeita que Ubiratan Guimarães tenha sido morto com a própria arma - que está desaparecida.

Ubiratan foi encontrado caído na sala de seu apartamento, na região nobre paulistana dos Jardins.

Tinha apenas com uma toalha enrolada na cintura.

Ele apresentava vestígio de sêmen.

Namorada vai depor

A namorada do coronel, a advogada e administradora Carla Cepollina, de 42 anos, deve depor hoje no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).

Uma vizinha de Ubiratan afirma ter ouvido um barulho de tiro por volta das 19 horas de sábado.

Três funcionários e um morador do prédio onde Ubiratan vivia afirmaram à polícia que ela foi a única pessoa a visitá-lo no final de semana.

Carla permaneceu no edifício entre as 19h e 21h de sábado.

Filha de desembargador

Para o delegado divisional Armando de Oliveira Costa Filho, da Delegacia de Homicíos de Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo, a advogada Carla Cepalino é apenas uma testemunha e não suspeita no caso da morte do coronel Ubiratan Guimarães.

Ainda muito abalada, segundo o delegado, a advogada foi entrevistada, durante três horas, no DHPP na manhã de ontem.

Carla garante que já entregou suas roupas e até seu telefone à Polícia.

A polícia vai tratar do caso com todo cuidado, pois a moça é filha de um desembargador...

Reclamação dela

Carla deu uma entrevista hoje de manhã à Rádio Record de São Paulo, reclamando que está sendo execrada publicamente.

Negou que tenha sido a última pessoa a estar com Ubiratan:

A última foi quem matou ele”.

Carla Cepalino reclamou que o prédio onde seu namorado morava não era seguro.

Afirmou que entregadores entravam no edifício sem apresentar RG.

Ela será ouvida, novamente, hoje, pela Polícia.

Namorada ciumenta

Viúvo e pai de três filhos, o coronel tinha fama de namorador.

Uma amiga muito próxima do Coronel Ubiratan revela que Carla era muito ciumenta.

Carla tinha a mania de vasculhar o telefone celular de Ubiratan e depois ligava para as mulheres que tivesse falado com ele, perguntando pelo namorado.

Telefonema fatal

Se o crime foi realmente passional, uma ligação telefônica pode ter sido o estopim de uma briga entre Ubiratan e a namorada (que pode não ter sido a Carla, já que ela não era a única titular).

O coronel teria recebido, no sábado, um telefonema de uma amiga dele, que é delegada no Pará.

A polícia investiga se tal ligação seria a fonte do ciúme que provocou o único tiro que tirou a vida de Ubiratan.

111, o número fatal

O número 111 perseguia o coronel Ubiratan.

Anos antes do massacre dos 111 no Carandiru, era 111 o número do cavalo que ele montava quando comandou o Regimento de Cavalaria da PM de São Paulo.

Ontem, seu corpo foi sepultado, no dia 11 de setembro, no túmulo 111 do Cemitério Jardim Horto Florestal, que fica no número 111 da rua Luiz Nunes, na Zona Norte de São Paulo.

Na campanha eleitoral, Ubiratan tinha o número 14.111 – que será eternizado pelo PTB.

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