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segunda-feira, 25 de setembro de 2006

PF na cola dos petralhas

Apesar de ainda não ter revelado de onde surgiu o dinheiro para a compra do dossiê contra os tucanos, a Polícia Federal segue em busca de novas informações sobre o escândalo. Nesta segunda-feira, a PF deverá solicitar a quebra do sigilo telefônico dos petistas mais ligados ao caso até agora. Além disso, os agentes investigam uma outra reunião entre os envolvidos no episódio.

O pedido de quebra do sigilo telefônico será, a princípio, contra cinco petistas: Jorge Lorenzetti, Oswaldo Bargas, Expedito Afonso Veloso, Gedimar Pereira Passos e Valdebran Padilha da Silva, todos suspeitos de participação direta no caso. Se essas quebras revelarem ligações com o ex-assessor da Presidência Freud Godoy, ele também deverá ter o sigilo telefônico quebrado.

Entre críticas da oposição pela demora na divulgação da origem do 1,7 milhão de reais, a PF afirma estar avançando no sentido de descobrir quem forneceu o dinheiro. Alguns dados poderiam ser divulgados já nesta segunda-feira. A equipe da PF também já começou a ver as fitas de vídeo do hotel onde Gedimar e Valdebran foram flagrados, para tentar identificar outros envolvidos.

Reunião - Em outra frente, a PF apura a infromação de que Luiz Antonio Vedoin, que chefiava a máfia dos sanguessugas e queria vender o dossiê aos petistas, se reuniu com integrantes do partido antes de ser preso sob acusação de elaborar o material. De acordo com reportagem publicada nesta segunda pelo jornal O Estado de S. Paulo, esse encontro teria ocorrido três dias antes.

Vedoin teria recebido assessores de dirigentes importantes do PT em um hotel em São José do Rio Preto, no interior de SP. Foi uma reunião para acertar os últimos detalhes da operação. A PF suspeita que pelo menos um dos assessores do candidato do PT a governador de São Paulo, Aloizio Mercadante, esteve no encontro. Hamilton Lacerda, ex-chefe da campanha, é alvo do inquérito

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