TSE protege o governo dos quadrileiros e veta propaganda de Alckmin que "ofende" o salafrário Lula.
A campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição, obteve vitória no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra propaganda gratuita veiculada na TV pelo adversário Geraldo Alckmin (PSDB), que citava casos de corrupção.
Na propaganda do PSDB apresentada na última terça-feira, um apresentador citou casos de corrupção (Waldomiro Diniz, mensalão, caixa dois, dinheiro na cueca, sanguessuga, Correios) e afirmou: "Ninguém aguenta mais ouvir tanta notícia de corrupção. E o pior é que nos últimos dois anos foi assim, uma notícia atrás da outra. Vários ministros do atual presidente foram denunciados e tiveram que pedir demissão".
Na ação, o PT alegou que a propaganda veiculada na última terça-feira teria ofendido o presidente Lula. Pela decisão, a campanha de Alckmin fica proibida de exibir novamente o trecho final da propaganda.
Na decisão liminar, o ministro Carlos Alberto Menezes Direito afirmou que faltou identificação dos partidos na parte final da propaganda. "Ausente indicação legível da legenda da coligação e dos partidos que a integram, impõe-se o deferimento da medida liminar", argumentou o ministro do TSE.
A campanha de Alckmin ainda pode recorrer. O TSE ainda não analisou o mérito da ação, que pede a perda de 3 minutos e 12 segundos no horário tucano, o dobro do tempo que foi utilizado na propaganda.
"Não concordo com uma palavra do que dizes, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-lo."
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