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terça-feira, 12 de setembro de 2006

TCU não aceita versão do Planalto no caso das cartilhas

Desde o ano passado, o TCU investiga dois contratos fechados pela Secom com duas agências de publicidade pertencentes a marqueteiros que já trabalharam em campanhas passadas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: a Matisse, de propriedade Paulo de Tarso Santos, e a Duda Mendonça, do próprio. Em uma inspeção preliminar realizada no ano passado, os técnicos do TCU identificaram suposto superfaturamento e falta de comprovação na entrega de 2 milhões de exemplares das revistas e folhetos.

Ao tentar se explicar, a Secom tornou ainda mais complexo um caso já complicado: a distribuição do material ficou a cargo do PT, partido do presidente da República. Como comprovação, a Secom teria apresentado notas fiscais homologadas por dirigentes dos diretórios estaduais do partido atestando o recebimento das revistas e folhetos. Em parecer preliminar, os técnicos recusaram a explicação. Pelas normas legais, dirigentes partidários não têm legitimidade para receber o material. Apenas funcionários da administração pública.

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