Aeroporto e Cessna na rota do dossiê
A coluna apurou com freqüentadores do aeroporto de Nova Iguaçu que três ou quatro dias antes da prisão do petista Valdebran Padilha e do PF aposentado Gedimar Passos em São Paulo, com US$ 248 mil do suposto dossiê anti-Serra, um Cessna 210 decolou às 13h10 do município da Baixada Fluminense com destino ao Campo de Marte, na capital paulista, aonde chegou às 16h10 com Hamilton Lacerda, ex-assessor do senador Aloizio Mercadante, e Fernando Ribas, diretor da Vicatur Câmbio e Turismo, e outro homem não-identificado por donos de pequenos aviões no Campo de Marte, que no entanto, garantiram à coluna terem visto malas sendo desembarcadas no hangar de uma antiga empresa de manutenção, atualmente um pátio público. Fernando Ribas é diretor da Vicatur Câmbio, que teria uma filial em Vitória, Espírito Santo. Segundo um funcionário da empresa de câmbio e turismo de Nova Iguaçu, que está regular no cadastro do Banco Central, Fernando "só chegaria mais tarde" e "no momento há um grande tumulto por causa dessa confusão com o nome da Vicatur". A pista de Nova Iguaçu como um das fontes do dinheiro sujo do PT foi revelada no último dia 11 pela coluna, que motrou foto do aeroporto, completamente abandonado, apesar da promessa do prefeito petista Lindberg Farias, há mais de um ano, de "revitalizá-lo". O aeroporto tem autorização do DAC para pouso e decolagem de jatinhos e táxis-aéreos em vôos não-regulares diurnos, mas foi interditado pela Aeronáutica devido ao péssimo estado de conservação.
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