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quinta-feira, 5 de outubro de 2006

Apoio de Garotinho gera crise na campanha de Alckmin

Palavra de ordem é absorver as reações de César Maia e Denise Frossard
Geraldo Alckmin festejou a realização do segundo turno, mas traça suas estratégias agora com mais reserva. Sem alarde, vem realizando contatos com governadores eleitos em várias regiões. Mas, nessa busca de apoios, defrontou-se com a sua primeira crise interna, tendo como pivô o apoio do ex-governador Garotinho. Sem avaliar as complicações políticas existentes no Rio, acabou surpreendido com as reações de quadros naquele estado: César Maia, principal líder pefelista no estado e Denise Frossard, candidata a governador no segundo turno. Resultado: perdeu o apoio de ambos e acabou contribuindo para um fato negativo, logo no início da

Com essas articulações políticas, o principal fato das últimas semanas, responsável em parte pelo segundo turno, o caso dossiê, caiu para outro plano. A tal ponto que nem cobranças pela conclusão das investigações surgem mais. E o ministro Márcio Thomaz Bastos, que anda reservado, respira aliviado.

Surpresa

O inesperado problema vivido pelo candidato Geraldo Alckmin diante da política carioca, a partir de apoio recebido de Garotinho e suas conseqüências, ainda preocupam. Alckmin quer ficar com o apoio, mas não perder os de César Maia e Denise Frossard que se ressentiram publicamente.

Por isso, o presidente do PPS, Roberto Freire, vai conversar com a candidata do seu partido ao governo do Rio, Denise Frosssard, tentando reverter o quadro. O ex-presidente Fernando Henrique também entrou na discussão lembrando que "voto não se recusa, outra questão é fazer coligação." E não houve coligação alguma.

Reação de Alckmin

O próprio Alckmin tratou de reduzir as proporções do episódio Garotinho, dizendo que "apoio se agradece e meu compromisso é com o povo brasileiro e com o desenvolvimento do País". E sobre o encontro com o casal Garotinho, disse mais uma vez que os apoios recebidos são em torno de propostas para o País. E sobre a reação da candidata do PPS ao governo fluminense, Denise Frossard, de que vai recomendar voto nulo para presidente da República porque está inconformada com a adesão do casal Garotinho, o tucano respondeu: "Denise é minha candidata. Se eu votasse no Rio de Janeiro, eu votaria nela."

Mais expulsões

Depois das punições ocorridas no PT, no ano passado, outras devem ocorrer a partir da reunião convocada pelo presidente Ricardo Berzoini para sexta-feira. Limpar a área para dar argumentos ao Presidente Lula dizer que o Partido pune os envolvidos em atos aéticos, parece ser uma das razões. O fato, porém, é que independente disso muitas lideranças já vinham pedindo providências mais enérgicas como Tarso Genro, Dilma Roussef e o governador eleito da Bahia, Jacques Wagner. Além disso, o ministro Tarso Genro vai insistir na tese de refundação do PT, por ele lançada no ano passado. À época depois de ter assumido a presidência do Partido na fase aguda, pós CPIs e cassação de José Dirceu, ele condicionou sua permanência à essa tese. Não foi ouvido e retirou-se. Agora parece mais madura.

Mais definições

O PMDB do Rio Grande do Sul fará um congresso extraordinário segunda-feira para decidir quem vai apoiar no segundo turno das eleições para o governo do Estado e para a presidência da República. A posição do senador Pedro Simon é decisiva.

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