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sábado, 21 de outubro de 2006

Até o pescoço
A sexta-feira foi marcada por intensos boatos em Brasília que se irradiaram em outras praças, sobretudo em São Paulo, onde houve reflexos no Mercado Financeiro. Na mais relevante reportagem dessa tarde o site G1, do portal Globo.com, revela que a Polícia Federal crê que a origem do dossiê contra José Serra está em Jorge Lorenzetti, ex-diretor do Banco do Estado de Santa Catarina e ex-coordenador de "análise de informação" do comitê de reeleição do presidente Lula.
Clique aqui para ler o texto do G1. Outras informações, que tomaram os sites de forma avassaladora nessa tarde, davam conta de que o "misterioso nome" que poderia levar a novas ramificações na investigações sobre o dossiê era o de José Dirceu. Ex-ministro da Casa Civil, ex-presidente do PT, Dirceu foi chefe partidário de boa parte da turma de aloprados petistas que urdiram a maluquice do dossiê. A quebra do sigilo telefônico dos personagens envolvidos no caso revelaram troca de telefonemas entre Dirceu o bando que flertou com a ilegalidade, mas isso em si tem pouco a dizer: como amigo e ex-chefe dessa turma, é razoável crer que José Dirceu possa ter trocado telefonemas com o bando da ação tresloucada -- mas Dirceu nega qualquer ciência ou envolvimento com o papelório e a própria PF diz que ele não está sendo investigado no caso. Clique aqui para ler um texto da Folha On Line sobre o caso e aqui(aargh) para ir direto ao blog de José Dirceu, onde ele se defende das novas acusações. As investigações da Polícia Federal também revelam que Jorge Lorenzetti trocou ao menos dois telefonemas com Gilberto Carvalho, secretário particular do presidente da República. Em uma conversa com Josias de Souza, repórter da Folha de S. Paulo que mantém um blog no portal UOL, Carvalho explicou com naturalidade as ligações. Clique aqui para ir direto ao blog do Josias.