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quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Coisa de profissional

Cessna do dossiê enganou o controle
Surge uma nova pista no misterioso vôo do Cessna 210, que teria saído de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, e pousado no Campo de Marte (SP), três dias antes da prisão dos "aloprados" Valdebran Padilha e Gedimar Passos num hotel da capital paulista, que negociariam um suposto dossiê contra José Serra: há suspeita de que foi realizada uma falsa comunicação de decolagem de Parati, litoral Sul fluminense, para escapar de multa por usar aeroporto interditado pela Aeronáutica. A bordo estariam o ex-assessor petista Hamilton Lacerda, o diretor da Vicatur Turismo, Fernando Ribas, e um homem que se chamaria "Cristian". Quando sobrevoava Parati, o Cessna teria informado ao Cindacta que decolava de Nova Iguaçu, a 200km de distância.


'Folha' confirma mais um 'furo' da coluna
A Polícia Federal investiga o uso, por Hamilton Lacerda (assessor do senador petista Aloizio Mercadante), de um avião fretado para transportar, do Rio para São Paulo, parte do dinheiro que seria usado na compra do dossiê contra políticos do PSDB. A informação é da Folha Online, divulgada às 22h23 desta terça-feira, sem mencionar, como é praxe, que a notícia foi antecipada nesta coluna. O avião teria saído de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, e aterrissado no aeroporto de Campo de Marte, na capital paulista, conforme os nossos leitores já sabem e acompanham, desde o dia 11, as informações que temos publicado sobre o assunto. Vários jornais, hoje, também tratam do tema. A Baixada Fluminense é a principal área das investigações da PF no momento, tanto no rastreamento dos dólares quanto da parte em reais do dinheiro sujo do PT.
Claudio Humberto