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sábado, 28 de outubro de 2006

Biodiesel,mais um engodo do lulismo
Engenheiro defende uso de óleo vegetal puro nos motores diesel


Tese apresentada na Agrifam diz que biodiesel é ‘um engano’ por ser solução ‘paliativa e cara’ Ao mesmo tempo em que o governo e os centros de pesquisa se empolgam com o biodiesel, o engenheiro mecânico Thomas Renatus Fendel, de Rio Negro (PR), defende que, ao invés de adicionar o óleo vegetal ao diesel, os motores de ciclo diesel devem ser adaptados para consumir o óleo puro. No sábado, dia 5, em palestra na 4ª Agrifam (Feira de Agricultura Familiar), o técnico afirmou que o biodiesel “é um engano”. “É a mesma coisa que adicionar álcool à gasolina para fazer biogasolina”. Daí sua tese de adaptar os motores ao óleo vegetal, que não polui e pode ser extraído de qualquer fonte, até mesmo do reaproveitamento de frituras. Na opinião de Fendel, o biodiesel é uma solução paliativa, cara, complexa e sujeita ao oligopólio energético. Para sustentar sua tese, ele apresentou um automóvel Golf movido a diesel e adaptado para óleo vegetal. Relatou ter andado 25 mil quilômetros com uma Saveiro que fazia 18 km/l com óleo de soja colhido em cozinhas de pastelarias. Falou ainda de automóveis tipo popular que podem fazer até 30 km/l com óleo vegetal. Mercado aos ‘pequenos’ A principal proposta do engenheiro é abrir o mercado energético para o pequeno produtor, dentro da mesma idéia defendida pela Fetaesp ao trazer a microdes-tilaria de álcool à Agrifam. “Nós temos os motores e os meios para convertê-los a queimar os óleos de produtos que hoje exportamos in-natura. Vamos processar isso tudo aqui”, propõe. Formado pela Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá (hoje Unesp), o palestrante é apaixonado pelas inovações. Ganha a vida produzindo máquinas especiais para a indústria e a agricultura mas, paralelamente, trabalha em seus inventos. Já produziu uma motocicleta econômica, trabalha em processos de geração de energia e recuperação de calor e diz que sua paixão é substituir os combustíveis fósseis pelo óleo vegetal, álcool, biogás e outros. Seu trabalho está exposto no site www.fendel.com.br Gerar (e vender) energia Fendel revelou aos presentes à sua palestra que há 12 anos mantém uma pequena microusina de eletricidade que gera 10 kW/h e que injeta, clandestinamente, essa eletricidade na rede. Sua esperança é conseguir desenvolver um processo de co-geração e receber por isso. Sua tese é de que pequenas usinas particulares sejam autorizadas a funcionar no período das 18h às 21h ou 22h — período quando ocorre o pico de consumo. Para gerar essa energia, as usinas usariam óleo vegetal, lenha ou qualquer outro combustível de biomassa, aproveitando-se o calor do radiador e dos escapamentos do motor para aquecer água. “Isso, num hotel ou empresa, representa uma grande economia e seria a garantia de abastecimento no horário de pico”, defende. Pelo sistema os pequenos produtores venderiam eletricidade no pico e a comprariam na baixa demanda
Post dedicado ao amigo Cereal Killer