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quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Gedimar se contradiz,e,orientado pelo advogado livra Freud

O ex-agente da Polícia Federal Gedimar Passos isentou Freud Godoy de qualquer envolvimento no escândalo do dossiê Vedoin. Freud, ex-assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi citado por Gedimar quando interrogado pela primeira vez, em São Paulo, logo depois de ser preso em um hotel no dia 15, junto com Valdebran Padilha.

O ex-agente da Polícia Federal Gedimar Passos isentou Freud Godoy de qualquer envolvimento no escândalo do dossiê Vedoin. Freud, ex-assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi citado por Gedimar quando interrogado pela primeira vez, em São Paulo, logo depois de ser preso em um hotel no dia 15, junto com Valdebran Padilha.

Gedimar culpa o delegado da Polícia Federal Edmilson Pereira Bruno, que fez seu interrogatório. O ex-agente da PF o acusa de coação para conseguir o nome de alguém próximo da cúpula petista. Segundo a defesa apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Freud só foi citado por pressão do delegado da PF. "Cumpre afirmar que o nome do senhor Freud Godoy foi declinado em depoimento apenas com vistas à (falsa) promessa de liberdade do inquisidor naquela oportunidade, a título de colaboração ampla com as declarações", relata o documento.

Ainda de acordo com a petição, foram "muitas horas" de questionamento por parte de Bruno e que ele não se conformava com "o absoluto desconhecimento do representado nas questões envolventes ao numerário". Gedimar informou ao TSE que deu o nome de Freud com a promessa de não ser detido. Ele teve sua prisão temporária de cinco dias cumprida em São Paulo e em Cuiabá, onde é presidido o inquérito pela PF.

O ex-agente também afirma que o nome de Freud só aparece no final de seu depoimento. "Após horas e horas de inquirição fracassada", reforçou a defesa apresentada ao TSE. O delegado Bruno e o advogado de Gedimar não foram encontrados na segunda-feira.

O tribunal, a pedido da coligação formada pelo PSDB e pelo PFL, abriu investigação para apurar suposto envolvimento no caso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, do então presidente do PT, Ricardo Berzoini (hoje afastado do cargo), além de Freud, Valdebran e Gedimar. Caso fique comprovada a participação, Lula pode ser declarado inelegível.

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