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quinta-feira, 12 de outubro de 2006

Quase concluida a investigação



Só falta a Polícia Federal revelar, realmente, qual é a origem de R$ 1 milhão e 700 mil reais usados pelos aloprados petistas para a compra do dossiê Vedoin, na famosa Operação Tabajara.

O ex-coordenador da campanha à reeleição do presidente Lula e ex-presidente do PT Ricardo Berzoini não apenas sabia da operação para a compra por petistas do dossiê contra políticos tucanos como deu sinal verde para a máquina de arrecadação do partido levantar a grana (entre reais e dólares) para fechar o negócio com Luiz Antônio Vedoin, chefe da máfia das ambulâncias.

Pelo menos foi isso que o delegado da Polícia Federal Diógenes Curado, responsável pelo inquérito aberto para apurar o caso, contou a deputados da CPI dos Sanguessugas.

2 comentários:

Anônimo disse...

E PODE? O TSE permite tal corrupção eleitoral?
Governador troca apoio a petista por R$ 1 bi para o MT
12 de Outubro de 2006


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva obteve na quarta-feira apoio do governador de Mato Grosso, Blairo Maggi. A adesão não foi impedida pelo fato de Maggi ser do PPS, partido que apóia o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin: afinal, na própria quarta o governador obteve a mando do presidente uma liberação bilionária de verba para seu Estado, além de recursos ao agronegócio.

Maggi confirmou a ligação entre a liberação de 1 bilhão de reais para seu Estado e mais 2 bilhões para os agricultores com a decisão de apoiar Lula. A liberação foi acertada com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. "Isso é normal em uma pauta de reivindicações, quando você dá apoio. Faz parte da política. Vim aqui conversar com o presidente para saber se estava certo."

O coordenador da campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia, mostrou preocupação com a declaração do governador. Garcia negou que o governo tenha comprado o apoio. Questionado a respeito por jornalistas, ficou irritado. "Está sendo feita alguma liberação ilegal? Temos que parar de rebaixar a política brasileira, de desrespeitar os governadores." Blairo Maggi poderá sair do PPS.

Veja online
CK

Anônimo disse...

Dossiê: gravação mostra como delegado agiu



O delegado Edmilson Bruno, responsável pela prisão dos petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos, com R$ 1,7 milhão, num hotel em São Paulo, pode ter tido uma participação fundamental no vazamento das fotos do dinheiro aprendido para a imprensa.
Segundo o Correio Braziliense, um CD obtido pelo jornal "mostra, com detalhes, como o delegado Edmilson Bruno vazou para a imprensa, dois dias antes da eleição no primeiro turno, as fotos do dinheiro apreendido com petistas para a compra de um dossiê contra tucanos".
De acordo com a reportagem, de Gilberto Nascimento e Leonardo Fuhrmann, o delegado "vazou", nessa conversa gravada, o nome de dois empresários - Vicente e André De Noce, pai e filho. O delegado aponta os dois como suspeitos de serem os donos de, pelo menos, parte do dinheiro apreendido.
Na gravação, o delegado diz que Vicente e André costumavam "socorrer" o PT com empréstimos. "É como se fosse um agiota". E acrescenta: "Toda vez que o PT está precisando de dinheiro, ele socorre. Esse dinheiro vem por fora. O PT está com a grana lá fora. A grana está vindo, o De Noce banca, depois ele devolve", afirma.O delegado também diz, em outro trecho, que o PT devolveria o dinheiro "quando faz as tramóias".
Bruno também menciona o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. "Toda a vez que o PT precisa de dinheiro, o Zé Dirceu vai lá e eles dão dinheiro para o PT", acusou. "É um nome (De Noce) que vocês podem jogar para ser investigado".
Questionado se a apuração da PF também apontava para os De Noce, o delegado se esquivou. "Não sei se está. Estou achando que uma parte dos reais foi o André De Noce que deu".
Vicente De Noce negou a acusação. "Não temos nada a ver com isso. A acusação é falsa e mentirosa. A verdade vai aparecer. Não mexemos com esse tipo de coisa, não temos qualquer envolvimento e não conhecemos nenhuma das pessoas envolvidas nesse episódio lamentável", reagiu.
Em outro trecho da gravação, o delegado pede aos profissionais de comunicação para contar que o material havia sido roubado de sua sala. "Vou chegar agora para o superintendente e dizer: 'Doutor, me furtaram'", disse Bruno. "O que vai parecer é que alguém roubou e vazou na imprensa. Porque só eu tenho isso aí (as fotos). Eu e os peritos. Mais ninguém tem, nem o superintendente".



Enviado por Nino