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quarta-feira, 1 de novembro de 2006

FARC E ELN ESTÃO DIVULGANDO LUTA ARMADA NAS ESCOLAS BRASILEIRAS

A Secretaria de Educação de São Paulo instaurou há duas semanas sindicância em três escolas públicas da Grande São Paulo para apurar a participação de colombianos em palestras e debates em defesa das idéias dos dois principais grupos guerrilheiros da Colômbia, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Exército de Libertação Nacio nal (ELN). As sindicâncias referem-se a palestras feitas nos últimos nove meses em escolas de Osasco, a cidade dominada pelo mensaleiro deputado federal João Paulo Cunha. A secretaria está ouvindo diretores, professores e funcionários sobre as circunstâncias em que ocorreram essas reuniões. O governo de São Paulo já apurou que as palestras fazem parte de uma ofensiva diplomática dos guerrilheiros narcotraficantes, que vem sendo empreendida por porta-vozes ou colaboradores das Farc e do ELN no Brasil. Conforme depoimentos à imprensa de dois colombianos que se apresentam como porta-vozes dos grupos no Brasil, eles dizem que, nos últimos dois anos, "companheiros" vinculados à guerrilha estiveram em mais de 20 cidades, de pelo menos sete Estados brasileiros, defendendo seus pontos de vista em escolas públicas, universidades e sindica tos. O objetivo das visitas, segundo Milton Hernández, do ELN, é bem definido: tentar forjar uma mobilização internacional de oposição ao Plano Colômbia que conte com o apoio de brasileiros.