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segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Mensaleiros

Gastos acintosos

Chegam a ser acintosos, diante da penúria dos milhões de brasileiros que sobrevivem às custas do Bolsa Família, programa assistencial reputado pelos analistas políticos como fator número um para a reeleição do presidente Lula, os gastos de campanha declarados pelos deputados federais listados entre os mensaleiros.

Eles conseguiram arrecadar verdadeiras fortunas para garantir a reeleição, e o exemplo mais gritante foi dado pelo deputado Sandro Mabel (PL-GO), que gastou R$ 1.788.812 para obter mais um mandato na Câmara. A seguir, aparece o deputado paulista João Paulo Cunha (PT), cujas contas de campanha fecharam em R$ 1.594.209.

Cunha foi parar na lista dos mensaleiros ao pegar a merreca de R$ 50 mil do valerioduto, deslize que quase lhe valeu a cassação e a perda dos direitos políticos por dez anos. Mas está de volta, na companhia bela dos companheiros petistas de São Paulo, José Mentor (R$ 914.000) e José Genoino (R$ 742.661), além do baiano Paulo Rocha, à época líder do governo constrangido a renunciar para não ser cassado, cujo gasto na campanha atual foi modesto se comparado com os Midas de seu próprio partido: R$ 594.172.

Fulo da vida deve estar o Professor Luizinho (PT-SP), também de triste memória, que gastou a fábula de R$ 848.560, sem merecer, todavia, o crédito dos eleitores. Os eleitores dos demais vivem em outra galáxia, ou não viram nada condenável na atuação dos respectivos parlamentares?

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