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terça-feira, 7 de novembro de 2006

Uma intervenção oportuna

Na noite de quarta-feira, o sistema de tráfego aéreo do Brasil entrou em colapso total. Na tarde daquele dia, os controladores de vôo do mais importante centro de controle do País – e que vinham fazendo greve branca havia quase duas semanas – pararam completamente as suas atividades durante duas horas e, depois disso, começaram a espaçar ainda mais as decolagens, até atingir intervalos mínimos de 30 minutos. Na manhã de quinta-feira, enquanto os ministros Waldir Pires, da Defesa, e Luiz Marinho, do Trabalho, negociavam com os controladores – tendo antes se declarado dispostos a atender às reivindicações de criar uma carreira própria para eles, autorizar reajuste salarial e contratar mais pessoal –, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, baixou a única medida capaz de normalizar o tráfego aéreo: convocou e aquartelou no Cindacta de Brasília 149 operadores de vôo. Submetidos diretamente à disciplina militar – a maioria deles é de sargentos da Aeronáutica –, os controladores tiveram de trabalhar normalmente. No final da noite de quinta-feira já não havia nos aeroportos o caos que se registrara nos dias anteriores.

Leia o editorial do Estadão aqui

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