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sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

PFL mantém viva disputa contra nome do PT. No Rio, terrorismo cria clima de tensão na cidade

Aldo ganha apoio
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo, poderá manter sua candidatura à reeleição, ainda que tenha de disputar com o candidato do PT, Arlindo Chinaglia. Esse o fato novo que resultou de uma reunião dele com o líder do PFL, Rodrigo Maia, e representantes do PSB, PTB, PMDB e PCdoB em sua residência, ontem em Brasília. Aldo Rebelo estaria decidido a buscar também apoio de governadores, cuja influência sobre as bancadas é importante, mesmo que inclua nessas conversações a celeridade na tramitação de uma reforma tributária, por exemplo.

No PFL, as críticas à interferência do presidente do PT, Marco Aurélio Garcia, buscando acerto com o PMDB também viraram argumento para retomar os entendimentos sobre a futura mesa da Câmara, tendo o atual presidente como personagem central. A reação no Planalto não tardou. O ministro Tarso Genro identificou o episódio como tentativa de desestabilização da base aliada e faz questão de assinalar que não existe disputa entre Aldo Rebelo e a candidatura de Arlindo Chinaglia, admitindo uma solução negociada nas próximas semanas. Mais do que isto: fez questão de garantir que a eleição do presidente da Câmara em fevereiro será o primeiro grande teste da unidade e força da coalizão que o Presidente Lula vem articulando e montando. E deixou claro, também, que o Presidente Lula não irá pedir a nenhum dos deputados, Aldo Rebelo e Arlindo Chinaglia, que abra mão de suas candidaturas, prevendo um acordo nas próximas semanas.

"O que os grandes partidos da coalizão, PMDB, PP e PL, têm afirmado é que desejam uma candidatura única da base", argumenta Tarso Genro, não manifestando preferência, pois "ambos preenchem os requisitos para receber apoio". Ao defender o presidente do Partido, Marco Aurélio Garcia, que propôs em documento um acordo do PT com o PMDB para eleição na Câmara, Tarso voltou suas baterias contra o PFL: "É uma visão equivocada sobre o papel de um presidente de partido. Marco Aurélio Garcia atuou com toda legitimidade, mas talvez o PFL pense diferente, agora que não tem mais seu presidente Jorge Bornhausen..."

Renan nega intromissão

O presidente do Senado, Renan Calheiros, que também é candidato à reeleição não perdeu tempo, esclarecendo logo sua posição, através de uma nota na qual garante que "não participa, não articula e não discute direta ou indiretamente a eleição da Câmara dos deputados". Deixa claro que seria uma deselegância e intromissão indevida sua participação na eleição para a presidência da Câmara, tratando assim de preservar-se.

Ainda o dossiê

O presidente do PSDB, o senador Tasso Jereissatti, protestou, ontem, contra o relatório da Polícia Federal sobre o escândalo do dossiê, que resultou no indiciamento do senador Aloizio Mercadante, mas poupou os demais petistas envolvidos. Para o dirigente tucano, a PF optou por fixar a investigação no diretório paulista do PT e ignorou as relações dos portadores do dinheiro com figuras proeminentes do PT. Para Jereissati, se o inquérito encerrar nesse estágio, "estará evidenciada a parcialidade das investigações".

Agora o Rio

Depois de São Paulo, ontem foi a vez do Rio de Janeiro viver um dia de terrorismo com ataques a ônibus, delegacias e postos da Polícia Militar na cidade. Mais de 14 ataques, em menos de 24 horas, ônibus incendiados, 18 mortes até o início da noite (nove civis, dois policiais e sete suspeitos) e dezenas de feridos. Delegacias e carros policiais foram atacados e o medo voltou a dominar o Rio, exatamente às vésperas da grande festa do Réveillon, a ponto do comércio fechar as portas em vários pontos da cidade. A Polícia ocupou 12 favelas do Rio. Os ataques continuaram durante a noite.

A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o motivo dos ataques. Há suspeitas de que eles teriam sido motivados por uma represália às propostas de mudança na gestão de segurança, ou pela atuação de milícias em favelas, como afirmam panfletos distribuídos pelos bandidos.

Embora a governadora do Rio tenha recusado, mais uma vez, a ajuda federal, o entendimento entre o governador eleito Sérgio Cabral e o prefeito César Maia, além do bom relacionamento do primeiro com o governo federal faz prever uma mudança de postura já nos próximos dias, visando preservar a imagem do Estado já abalada dias atrás com as deprimentes cenas da crise aérea.

3 comentários:

Anônimo disse...

Kozel,

Feliz 2007 pra você e sua família. Continuaremos na nossa luta diária dentro da blogosfera.

Patrick Gleber
www.blogdopatrick.blogspot.com

Anônimo disse...

Meu amigo Kozel

Que 2007 seja um ano caracterizado pela vontade e pelo entusiasmo de mudar.
Que o ano que se aproxima signifique um tempo de transição, onde o ranço e as fórmulas autoritárias-desgastadas sejam banidas, e as ideologias ultrapassadas sejam abolidas do cenário político. Não há mais lugar para os regimes dinossaúricos e quebrados pela falta de plano inteligente.

Que as alegrias e as esperanças se tornem presentes em nossas vidas.
Que os direitos possam ser resgatados e as responsabilidades sejam assumidas.
Que seja um ano de muita energia e amadurecimento, onde nosso aprendizado com o passado nos ajude a projetar um futuro com idealismo e ampla visão.

Que em 2007 estejamos ainda mais UNIDOS em torno dos ideais comuns.
UNIDOS, FIRMES E FORTES iremos buscar UMA VIDA MELHOR e a JUSTIÇA sem medo.

São nossos sinceros votos

Arthur(Labestia e Gabriela)- MOVCC

Kaka da Motta disse...

Kozel,
que 2007 venha com ótimos fluidos de muita alegria e harmonia...
bjKa´s