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domingo, 4 de março de 2007

Sr. presidente Lula, a campanha política acabou! A sociedade aguarda respostas, não justificativa

Respostas convincentes, no mínimo. É o que a sociedade aguarda com ansiedade para combater a criminalidade e a violência não só na Cidade Maravilhosa, mas no País. O que vemos? Providências paliativas. Os parlamentares empurram as medidas provisórias referentes à segurança com as nobres barrigas. Seguem o exemplo de quem? Quem? Quem? Isso mesmo, de quem empurra com a barriga a formação do ministério, por exemplo. Companheiro, veja, não deverá haver muitas mudanças nos nomes. Ora, faça o favor. Protelou, então, para quê? Ah, sim para garantir governabilidade embalada até o final do mandato. Maquiavelicamente (ao invés do politicamente) correto, na pior acepção.

Enquanto isso, no cérebro confuso de um "marqueteiro"... Mais um engodo está-se criando. Brasileiros e brasileiras apresentamos o recém-concebido pelo marketing palaciano: "Programa de Aceleração da Segurança (PAS)". Mas essa sigla já está em uso. É do Programa de Atendimento à Saúde (PAS). Então, que tal "Programa Tolerância Zero de Segurança (PTZS)". Não. Ou, vejamos, "Programa Contra a Violência (PCV)", essa parece de partido político de esquerda verde. Então lá vai, "Programa de Controle da Violência (PCV)". Não soou legal. Já sei! "Programa de Vergonha na Cara para Tomar Medidas Planejadas para Curto e Longo Prazos de Combate à Criminalidade Nacional (PVCTMPCLPCCN)". Já é. Esse vai emplacar.

Certamente. A sociedade está farta de ouvir criativas saídas fantásticas. De ouvir deputados, senadores e presidente da República, ao microfone proferirem "precisamos acabar com os altos índices de criminalidade, com a violência, com as fraudes, com o analfabetismo etc."

Atuar como parlamentar ou como candidato desta feita, seja colocando a responsabilidade em terceiros ou usar a tribuna para dizer que é preciso isso ou aquilo, não leva a lugar algum. Ou ainda soltar a pérola, "os jovens são vítimas de erros do passado". Essa foi produzida pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira,28. Leia mais na matéria do Estado On Line.

Basta de criar saídas marqueteiras. Desse jeito tem Big Brother President do povo que poderá ainda ir para o paredão. No outro extremo, o que a sociedade espera da oposição são propostas, não apenas constatação da realidade. Outra estratégia de marketing manjadíssima. O que é preciso mesmo é ficarmos atentos tanto ao governo federal quanto à oposição. O Brasil merece respeito. E o povo um mínimo de cidadania. (Maurício Nogueira)

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