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sábado, 28 de julho de 2007

ANAC e TAM:Barat é o elo.Até quando?

Quem fiscaliza pode receber convites e favores de quem é fiscalizado? A Agência Nacional de Aviação Civil, criada para fiscalizar as empresas aéreas, não vê nada demais no fato de um de seus diretores ter despesas pagas por uma companhia – para a qual, aliás, ele já havia prestado serviços.

Josef Barat viajou a Nova Iorque com tudo pago pela TAM, para, segundo a Anac, proferir uma palestra. O tema: "A visão da Anac quanto ao futuro desenvolvimento do setor aéreo e suas questões”.

A relação entre a TAM e Barat é antiga. A empresa dele, a Planam Consult, prestou serviços para a companhia aérea em três ocasiões, entre 1990 e 2005.

Em pelo menos um episódio, o diretor Josef Barat defendeu claramente os interesses da TAM.

Na semana que antecedeu o Natal do ano passado a companhia vendeu mais passagens do que podia oferecer. O resultado, o país inteiro assistiu: um dos piores episódios da crise aérea. No dia 29 de dezembro, a Anac informou à imprensa que havia decidido instaurar uma auditoria para “apurar as irregularidades praticadas pela TAM Linhas Aéreas".

Duas semanas depois, Barat fez questão de deixar registrado na ata da reunião da Anac que discordava da decisão da Anac de “realizar uma auditoria em uma empresa aérea, no caso, a TAM, posteriormente aos trabalhos da FTA" – a força-tarefa da Anac, que investigava as causas do apagão aéreo.

Barat disse ainda: "acredito que esta não seja a decisão mais inteligente de lidar com uma crise de tamanha complexidade e amplitude. Isto porque, a rigor, a desejada auditoria deveria ter sido feita, de forma preventiva, anteriormente à eclosão mais aguda da crise".

Tá na hora de demitir a corja luliana de A a Z

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