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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Abadía e o governo Lula

Nos bastidores dos podres poderes em Brasília surge uma explicação para a extradição mais que depressa do traficante colombiano Juan Carlos Ramires Abadia para os Estados Unidos da América.

O advogado de Abadia ameaçou contar de que forma altos funcionários do desgoverno colaboravam com os esquemas mafiosos de seu poderoso cliente.

O relato mais sério é sobre como entram armamentos no Brasil e qual a relação do esquema criminoso das drogas com a manutenção de esquemas políticos.

O curioso é que os agentes norte-americanos da DEA (Drug Enforcement Administration) sabem de tudo isso, mas nada acontece.

Será que vaza?

O perigo é que o jornal El Paiz, da Espanha, tem tudo sobre a vida de Abadia, e pode vazar a história alguma hora.

Outro que conhece tudo sobre Abadia é o juiz espanhol Baltasar Garzón – aquele mesmo que se notabilizou no mundo inteiro quando ordenou e conseguiu efetivar a detenção do ditador chileno general Augusto Pinochet, em 1998, em Londres.

Curiosamente, o mesmo Baltazar Garzón (especialista em combate ao terrorismo, ao narcotráfico, à lavagem de dinheiro e à delinqüência econômica organizada) é um colaborador da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República na onda revanchista contra os militares pós-64.

Outro que sabe tudo

Agora, sua excelência Luiz Fernando da Costa também deseja o mesmo benefício de Abadia.

Fernandinho Beira-Mar ameaça tornar públicas, deixando vazar na imprensa internacional, revelações sobre as ligações do seu Comando Vermelho com o Foro de São Paulo.

Se não for mandado para os EUA, Beira-Mar promete abrir seu baú de maldades.

Acordo negado

O Secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, jura que não acordo com o traficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadia.

O bandidão, que foi extraditado para os EUA em 23 de agosto, teria dedurado os planos do traficante Fernandinho Beira-Mar (simpatizante do Foro de São Paulo) para escapar do presídio de Segurança Máxima em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Tuma negou que tenha agilizado a extradição de Abadia em função do “acordo de delação”.

Releia: Tudo dominado: Investigações confirmam ligações entre traficantes e movimentos sociais terroristas

Bela decisão

Os nove presos do PCC, que seriam libertados sexta-feira passada por um habeas corpus do zeloso Supremo Tribunal Federal, permanecerão presos.

Tudo por causa da coragem e bom senso da juíza Tatiane Moreira Lima Wickihalder, da 1ª Vara Judicial de Francisco Morato, que decretou a prisão preventiva dos bandidos:

Não se trata de questionar o excesso de prazo devidamente reconhecido pelo STF, uma vez que os réus encontram-se detidos pela prisão em flagrante. Contudo, superada a questão do excesso de prazo da prisão em flagrante, nesse momento se analisam os requisitos da prisão preventiva, que até o presente não haviam sido considerados. Trata-se de matéria, portanto, que não foi objeto de apreciação pelo Supremo Tribunal Federal - afirma a magistrada de Francisco Morato em sua decisão”.

O zeloso STF havia concedido habeas corpus aos réus, sob o argumento de que houve excesso de prazo na permanência dos envolvidos na prisão, por mais de quatro anos, à espera de julgamento.

Escândalo Bancoop

Nesta terça-feira, a relatora Marisa Dessinger, nova integrante do Conselho Superior do Ministério Público de SP conselho vai se pronunciar sobre o caso Bancoop – um escândalo com a cooperativa dos bancários que tira o sono de 11 em cada 10 petistas.

O Fórum dos cooperados faz a maior pressão nos bastidores para que o promotor do consumidor João Lopes Guimarães seja removido do caso.

Hoje será protocolado mais um pedido para o afastamento dele do processo contra a Bancoop – já definida pelo promotor José Carlos Blat como uma “organização criminosa”.

Reconvocação

A Comissão Mista de Fiscalização e Controle de Órgãos de Inteligência do Congresso Nacional vai reconvocar o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI).

O General Jorge Félix deverá depor na quarta-feira, às 10h.

A CPI também pretende ouvir Francisco Ambrósio Nascimento - ex-agente do Serviço Nacional de Informações (SNI) - para que explique sua participação na Operação Satiagraha, da Polícia Federal, e sua possível vinculação com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Traído pelos banqueiros

O senador Marcelo Crivella viveu um inferno astral em sua campanha, depois que ameaçou retirar um grande banco da rica folha de pagamentos da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Seu adversário Eduardo Paes subiu de repente nas pesquisas, depois que assinou um acordo com o mesmo banco para ganhar a Prefeitura do Rio de Janeiro.

A instituição financeira injetou R$ 30 milhões na campanha de Paes que se comprometeu a não mexer com o banco aliado.

Traído pelo Lula

Marcelo Crivella ficou muito chateado com seu “aliado” Lula, durante a inauguração do Hospital Moacyr Rodrigues do Carmo, sábado passado, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Escondido da imprensa, para não ser acusado de burlar a lei eleitoral que proíbe candidatos em inaugurações de obras, Crivella não conseguiu cumprimentar Lula.

Quando soube da presença do senador, o chefão chamou um assessor ao pé do ouvido e ordenou:

"Pede para ele (Crivella) sair daqui".

Vingança do Reino de Deus?

Marcelo Crivella ficou a cinco passos de Lula, que estava na sala de ressuscitação, inspecionando as instalações do hospital na companhia de autoridades e puxa-sacos.

Crivella não gostou porque foi obrigado se retirar, assim que o recado presidencial foi transmitido por um assistente.

Depois do indelicado “pede para sair”, não será surpresa se a Rede Record (propriedade do tio de Crivella, Edir Macedo) mudar sua postura editorial de “aliada” e voltar suas baterias editoriais contra o chefão Lula.

Tudo para a Oi

Até o fim do mês, a Previ acerta a venda do empreendimento hoteleiro na Costa do Sauípe, na Bahia, para a rede jamaicana de resorts Superclubs.

A operação, que pode envolver R$ 200 milhões, tem interesse estratégico para o fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil.

A Previ quer folga financeira para investir na operação de fusão da Oi com a Brasil Telecom.

O negócio de R$ 12 bilhões interessa demais aos cardeais do desgoverno Lula e aos seus sindicalistas amestrados encastelados nos grandes fundos de pensão das “estatais” ou empresas de economia mista.

Fusão complicadíssima

Um grande monopólio privado nas telecomunicações pode ser formado com a fusão da Oi com a BrT.

Por isso, desde 25 de agosto, o Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul abriu uma investigação sobre o negócio.

O procurador José Osmar Pumes avalia que a fusão fere a Lei de Telecomunicações.
Concorrentes de peso, como a Telefônica de Espanha, pensam da mesma forma, e torpedeiam o negócio nos bastidores.

No buraco do metrô...

O ex-executivo da Alstom preso na Suíça, Bruno Kaelin, teria confirmado aos investigadores europeus que de fato houve pagamentos de propinas a funcionários públicos no Brasil pela empresa.

Mais de US$ 50 milhões teriam passado da Suíça ao Brasil, via Uruguai, em quase uma década.

Documentos de posse dos suíços apontam indícios de que a Alstom teria pago US$ 6,8 milhões para ganhar uma licitação de US$ 45 milhões do Metrô de São Paulo.

Assim não vale, cara pálida...

A Vale deve recorrer da decisão da Justiça Federal em Marabá que condenou a empresa a compensar financeiramente os índios Xikrin pelo uso das terras deles, no sudeste do Pará.

A Vale teria de depositar R$ 650 mil em favor das associações de cada aldeia prejudicada.

Além disso, teria de financiar um programa de aproveitamento sustentável dos recursos repassados aos índios, com um novo modelo de gestão.

Por trás da bela sentença, que parece beneficiar os indígenas, estão os interesses de espertas ONGs – sempre interessadas em dar uma tungada na grana posta à disposição dos selvagens pelos capitalistas.

Dia de Índio

O cacique Evo Morales vai participar da cúpula de emergência que a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) realiza hoje, em Santiago do Chile, para analisar a crise boliviana.

Quase todos os presidentes sul-americanos, inclusive o chefão Lula, vão participar da reunião da Unasul sobre a Bolívia, convocada pela presidente "pro tempore" do organismo, Michelle Bachelet.

O que convenceu a chilena convocar a cúpula foi uma advertência do presidente Evo Morales sobre a existência de um relatório de inteligência, que advertia sobre uma iminente tentativa para derrubá-lo.

Gás para a campanha?

O chefão Lula quer baixar, a todo o custo e o mais depressa possível, o preço do botijão de gás (GLP de 13 Kg) dos atuais R$ 33 para R$ 10 reais.

Lula nem se importa que o Tesouro seja forçado a remunerar a Petrobrás para financiar a queda do preço do botijão – que não é reajustado desde o final de 2002, quando o barril de petróleo estava abaixo de US$ 30.

Em tempo: os impostos representam R$ 8,70 do preço final do botijão.

Rolo do gás boliviano

O Brasil importa, diariamente, 31 milhões de m³ de gás da Bolívia.

O País tem 50% de dependência do Brasil do gás boliviano.

Tudo graças ao desgoverno FHC, que aceitou as pressões da British Gás e embarcou na aventura do gasoduto Bolívia-Brasil – quando tínhamos e temos gás desperdiçado na Bacia de Campos.

Problemas à vista

Se a cotação internacional do barril de petróleo baixar até os US$ 70, pelo menos duas conseqüências chamarão a atenção para a América do Sul:

Ficará mais difícil arregimentar investidores, no curto prazo, para os megainvestimentos necessários para a exploração da camada pré-sal brasileira – que o desgoverno Lula transformou em peça de marketagem eleitoreira.

O chapolim colorado Hugo Chávez vai perder sua capacidade de contar com dinheiro fácil para investir em suas aventuras ideológicas e militares, porque a PDVSA será uma das primeiras a sentir o impacto financeiro do petróleo mais barato.

Mistério econômico

O grande mistério econômico do momento é saber para onde vai se direcionar o capital especulativo.

Quando estourou a crise da sub prime norte-americana, a partir de 24 de julho de 2007, os especuladores correram para aplicações capazes de inflar os preços das commodities minerais e agrícolas.

Agora que a cotação das commodities começa a desinflar, o segredo é saber para onde a grana vai correr, principalmente em tempos de escassez de dólares no mercado.

Pré-sal

O deputado Paulo Ramos preside hoje audiência pública promovida pela Comissão de Trabalho da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro para debater a exploração petrolífera da camada do pré-sal, ao largo da costa do Rio de Janeiro, e seus efeitos sobre a economia fluminense.

A audiência vai discutir, também, os reflexos dessa grande descoberta em relação à economia do Estado do Rio de Janeiro e os municípios beneficiados pelos royalties, com repercussões no mundo do trabalho, nos investimentos empresariais e nos diversos setores sociais, como a educação, a saúde e o desenvolvimento urbano.

Para participar dos debates foram convidadas a Petrobrás, a Agência Nacional do Petróleo, BR Distribuidora, CEG, entidades empresariais (FIRJAN, Fecomércio), profissionais (Clube de Engenharia, CREA, AEPET, Associação de Geólogos), sindicais (CUT, Força Sindical, Sindicom, Sindipetro), além de especialistas da área de petróleo (COPPE/UFRJ) e representantes das Forças Armadas (Comandos Militar de Leste, da Marinha e Aeronáutica, Círculo Militar), estes pelo caráter estratégico das reservas do pré-sal, com repercussões na segurança do País.

País violento

Algumas das cidades mais violentas do Brasil têm o mesmo índice de homicídios que o Iraque.

O Ministério da Justiça confirma que, em Vitória, o índice é de cerca de 70 assassinatos por cada 100 mil habitantes.

Em cidades como Rio de Janeiro, a média é de 40 assassinatos para cada 100 mil pessoas.

Efeito do medo

O custo econômico da violência armada no Brasil já chega perto de 1% do Produto Interno Bruto.

Os empresários já incluem as despesas com segurança privada no cálculo de seus investimentos.

A violência, o terorismo e o conseqüente medo dão fatores de contenção das potencialidades de uma nação patrocinados por poderes externos nada ocultos que agem contra o desenvolvimento do Brasil.

Por isso, qualquer anúncio oficial de investimento para combater a violência (como é o caso do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) é mero enxugamento de gelo.

Cobra contra o crime

O empresário Marcus Hasselmann, de 38 anos, apelou para uma arma inusitada contra a bandidagem no Rio de Janeiro.

Depois de já ter sofrido sete assaltos em saída de bancos e em engarrafamentos de trânsito na Cidade Maravilhosa, resolveu mostrar a cobra para os ladrões.

O rapaz comprou uma cobrinha Python Reticulada, de um ano e meio, que carrega na mochila.

Susto para o bandido

Até agora, Marcus Hasselmann sofreu apenas uma tentativa de assalto, quando passava de carro pela Avenida Rio Branco, no Centro do Rio.

Ele abriu a mochila e o ladrão saiu correndo.

Marcus conta que o réptil serve também para espantar os incômodos lavadores de pára-brisa que, quando se aproximam do carro e vêem a cobra no pescoço do motorista se afastam imediatamente.

Gilson Monteiro, no jornal de bairros O Globo Niterói, revela uma ação inusitada contra a criminalidade.

Greve da Polícia

A Associação de Delegados de Polícia de em São Paulo promete uma greve para amanhã, a partir das 8h, exigindo 15% de reposição salarial.

Nas delegacias, só serão registrados casos de flagrante, capturas de procurados, homicídios e remoção de cadáveres.

As atividades cartorárias ficam suspensas, ninguém fará diligências e os rádios devem ficar ligados, porém no maior silêncio possível.

Medinho econômico

A equipe econômica do desgoverno está de olho na pressão da taxa de câmbio sobre a inflação.

Se a cotação do dólar “flutuante” ficar acima de R$ 1,90, a pressão inflacionária é certa, é os juros devem subir ainda mais.

Na verdade, o desgoverno não liga muito para o problema, porque prefere o dólar subindo um pouco agora para aliviar as pressões políticas dos exportadores (que faturam mais com o real valendo um pouco menos).

Pode matar à vontade

O mais alto magistrado da Arábia Saudita, xeque Salih Ibn Al-Luhaydan, defende que é permissível matar os proprietários de canais de TV por satélite que exibem programas "imorais".

Al-Luhaydan reclamou que programas de entretenimento transmitidos por esses canais são maléficos e promovem devassidão:

"Não há dúvida de que estes programas são um grande mal, e que os donos destes canais são tão culpados quanto os que os assistem (...) Eu os alerto para as conseqüências. É legítimo matar os que encorajam comportamento licencioso, se eles não podem ser detidos por outros meios. É legítimo matar aqueles que apelam para a corrupção se sua maldade não pode ser impedida com a imposição de outras penas".

Os ingleses que se cuidem

Um grupo de radicais islâmicos pediu que casais muçulmanos façam mais filhos para que, pela explosão demográfica, eles possam tomar o Reino Unido.

Pelo raciocínio de seus defensores, a população muçulmana inchada seria bastante para "ocupar" o Reino Unido sem a necessidade de uma ação de fora.

Essas revelações foram feitas durante encontro de novos muçulmanos no aniversário do 11 de Setembro, no qual Bin Laden e a Al-Qaeda foram “exaltados” por revidar a "ditadura e a opressão" do Ocidente.



© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 15 de Setembro de 2008