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quinta-feira, 2 de julho de 2009

A política das quadrilhas

Às vezes, os noticiários de televisão nos brindam com imagens chocantes de certos desastres rodoviários: um ônibus tombou na estrada, vários morreram e, antes que o socorro chegasse, ele foi saqueado por não se sabe quem. É assim que esses senhores veem o Estado, como um ônibus que rolou de uma ribanceira. Alguns, não contentes em pilhá-lo, ainda se aboletam por ali. Constroem sua morada dentro da carcaça metálica que se enferruja e depois chamam os parentes, que por sua vez chamam mais parentes, e fazem daquela forma de habitação o símbolo de seu poder tribal. Para os súditos desses chefes, o Estado não é o corolário de um esforço coletivo, o produto de um grande mutirão histórico, o resultado do trabalho de cada um.

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