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sexta-feira, 14 de julho de 2006

Lembo se reconcilia com Alckmin

Está selada a paz entre Geraldo Alckmin e Cláudio Lembo. O candidato do PSDB prometeu ser solidário com o seu colega do PFL em todos os momentos, principalmente nos de crise, quando o crime organizado atacar. E o governador paulista prometeu deixar de lado as ironias e não dizer que o líder tucano sempre o abandona na hora da onça beber água.

No auge da desavença a direção nacional do PFL tentou enquadrar Lembo. O senador Antonio Carlos Magalhães chegou a pedir sua expulsão do partido. Trocaram insultos pesados, lado a lado.

A reconciliação encerra a lua-de-mel política que estava sendo vivida entre Luiz Inácio Lula da Silva e Cláudio Lembo. O presidente da República vinha trocando amabilidades com o governador. Mas as críticas do candidato petista e do seu ministro da Justiça à política de segurança de Lembo distanciaram os dois e abriram o caminho para a volta do diálogo com Alckmin.

Lembo – e não só ele, mas vários especialistas em campanhas eleitorais também – entendeu que a insistência de Lula e Márcio Thomas Bastos em afirmarem que estavam oferecendo ajuda a São Paulo, mas que o governador é que não a aceitava, o caracterizavam como ranzinza ou incompetente. O governador deu o troco chamando Lula de “desequlibrado”. Estava pronto o clima para a reconciliação, selada na visita de ontem de Alckmin a Lembo.

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