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quinta-feira, 13 de julho de 2006

Saulo ironiza a oferta de Lula

Mais uma vez o governo de São Paulo recusou a ajuda federal oferecida pelo governo federal para que a Força Nacional de Segurança Pública seja usada no combate ao crime organizado no estado. Em nota divulgada ontem, o governador Cláudio Lembo (PFL) afirmou que o reforço policial “não é oportuno nem necessário”, já que o efetivo de segurança paulista “é o maior e mais bem equipado” do país.

O secretário de Segurança Pública, Saulo Gomes de Abreu Filho, ironizou a oferta de Lula e disse que a Força Nacional é virtual, mas afirmou que se o governo federal quiser manda o Exército para São Paulo, para tomar conta das muralhas dos presídios, a ajuda seria aceita. Assim, segundo o secretário, seria possível liberar os soldados da Polícia Militar que estão guardando os presos nas penitenciárias.

— O tipo de ajuda que São Paulo poderia precisar é a de homens do Exército para atuar como guardas de muralha nos presídios, liberando assim os soldados da Polícia Militar que fazem esse trabalho para o patrulhamento das ruas — ironizou Saulo.

Ele deixou claro que a PM paulista está preparada para o combate com os bandidos nas ruas e favelas e que os soldados do Exército não têm esse preparo:

— O Exército é bem-vindo. Soldados do Exército não têm treinamento para ir à rua. Se quiserem mandar 2.800 homens para contingência de muralha, eu aceito. Não quero ajuda factóide, mas se tiver concretude, a ajuda sempre será bem-vinda. Pelo meu conhecimento, não existe — disse o secretário de Segurança de São Paulo.