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sábado, 5 de agosto de 2006

Stédile "incendeia" livro escolar

Texto de líder do MST em material de Geografia revolta pais e agropecuaristas do Rio Grande do Sul
PORTO ALEGRE - O uso de um texto do líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, no livro de Geografia da quinta série do ensino fundamental do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Bagé (RS), deixou alguns pais de alunos e os agropecuaristas da região revoltados.

O Sindicato Rural encaminhou uma reclamação formal à congregação dos Salesianos, administradora da centenária escola, na expectativa de que o conteúdo seja substituído. O presidente da entidade, Paulo Ricardo Dias, diz que recebeu do diretor do colégio, padre Dácio Bona, a promessa de que a mudança será levada à discussão na Sociedade de São Francisco de Sales, que orienta uma rede de instituições de ensino em todo o País.

As reclamações das mães de alunos surpreenderam o presidente do sindicato, que, como muitos proprietários rurais da região, também tem filhos no Auxiliadora, mas não na quinta série. "Elas contaram que as crianças chegavam em casa perguntando se eram más ou se seus avôs são latifundiários", conta Dias. "Fomos ver o material e encontramos apologia ao MST".

O conteúdo polêmico está no capítulo "Modos de vida no campo - O uso da terra". Entre textos que qualificam de latifúndio qualquer área superior a mil hectares, aparece um artigo extraído do livro "Questão agrária no Brasil" e assinado por João Pedro Stédile.

"Dezenas de meninos e meninas, a nova geração de assentados, depois de caminharem por trilhas de terra, formam filas na frente da escola, cantam o hino do Movimento dos Sem Terra e assistem ao hasteamento da bandeira do MST", descreve Stédile num dos trechos do texto.

Tensão
A escola fica no Sul do Rio Grande do Sul, onde proprietários de áreas rurais, assentados da reforma agrária e acampados do MST vivem em permanente clima de tensão. Os ruralistas chegaram a criar um sistema de vigilância, que é acionado cada vez que notam algum movimento diferente nos assentamentos e acampamentos para se antecipar e evitar possíveis invasões de terra.

Como é particular, de confissão religiosa e tido como um dos melhores da Bagé, o Colégio Auxiliadora costuma atrair para seus bancos os filhos da classe média e dos agropecuaristas do município.

A coordenadora pedagógica da Rede Salesiana, Maria Ignez Diniz, diz que não há nenhum juízo de valor no capítulo. "As pessoas descontentes retiraram algumas frases de contexto dando a elas um sentido diferente do que expressam no conteúdo do livro."

2 comentários:

Anônimo disse...

Enquanto o Apedeuta for presidente essa gentalha dirigente de movimentos dos sem-isto, sem-aquilo, continuarão tendo força e promovendo arruaças. O que eles querem é o poder... E o próprio governo os financia e dá incentivo para as invasões. Fazem parte de um plano para se perpetuarem no poder. Vivem rodeados de capangas armados para meter medo e intimidar gente pacífica, trabalhadora. Estão pouco se lixando pela miséria do povo que os seguem (todos sofrem lavagem cerebral para repetir baboseiras socialistas, anacrônicas), imbuídos de esperanças vãs...
Vai ficar pior se o sapo barbudo for reeleito. Vai ser um deus-nos-acuda...

Ciça

Anônimo disse...

Definitivamente Deus não é brasileiro!
Temos de tudo que é pior! Um presidente corrupto, um Congresso vendido,uma justiça lenta e omissa, 44%do povo é ignorante e ou canalha (votam em canalhas)e ainda para piorar não temos Forças Armadas.

Meus filhos merecem um País melhor!

Cereal Killer.