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segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Do que ele está falando?

Tarso Genro, em declaração ao Globo, mostra que perdeu - se é que algum dia teve - toda a noção de moralidade. Perdeu também a vergonha. Até que ponto sua declaração é mostra de puro cinismo, até que ponto é indicativa de insanidade ou até onde trata-se de mera burrice ou cegueira, fica dificil para as pessoas de bem estabelecerem. Julguem por sí.
Os grifos são meus:
Segundo o ministro, o PT "com remorso e com sentimento de culpa pelo envolvimento de petistas em escândalos de corrupção", deixou de atacar pontos fracos do adversário de Lula,o tucano Geraldo Alckmin. O ministro citou como exemplo a falta de cobrança de explicações ao tucano sobre a atuação da organização criminosa que controla os presídios de São Paulo.
Tarso Genro diz não entende por que o debate político não se pautou também sobre este outro tema. Para o ministro, este é um debate ético de maior gravidade que o episódio do mensalão.

- O partido deveria ter mostrado que a facção se proliferou e atuou livremente nos últimos 12 anos, de maneira impune nos governos tucanos. E que ele (Alckmin) tem uma enorme responsabilidade sobre isso. Houve uma absoluta ausência de medidas por parte de Alckmin. Por que não é democrático perguntar se Alckmin sabia ou não da facção que se proliferou durante 12 anos? O partido ficou encolhido, até por remorso, com sentimento de culpa porque pessoas importantes cometeram erros - disse.

Indagado se achava que era preciso retomar este debate neste segundo turno, o ministro afirmou:
- Creio que não, neste segundo turno temos que puxar o debate para as questões programáticas. Mas se o PT irá ou não fazer essa cobrança, vamos ver a forma como seremos agredidos.

O ministro afirmou acreditar que o eleitor "já tomou em exaustão" o debate ético. Mesmo que não como tema principal, ele entende que este debate será mantido e afirmou que a discussão sobre a atuação desta organização criminosa em São Paulo integra a reflexão sobre ética dos governantes. - O debate não vai se encerrar. A complacência do estado com o crime e o fato de a facção tomar conta de parte do estado.

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