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domingo, 8 de outubro de 2006

Munição de Alckmin é boa

Emprego — Alckmin pretende atacar a crise da indústria tradicional e da agricultura para responsabilizar o presidente Lula pela falta de mais oportunidades de emprego. Citará as demissões na Volkswagen de São Bernardo do Campo (SP) como exemplo
Economia — O bordão do tucano é a redução da taxa de juros, dos impostos e do déficit público. Ele defenderá mudanças na economia para o país voltar a crescer e dirá que nunca os bancos lucraram tanto, em detrimento do setor industrial e da classe média
Programas sociais — Alckmin dirá que os programas sociais de Lula foram criados no governo de FHC, que pretende mantê-los e que vai combater as distorções existentes, fiscalizando mais e vinculando os benefícios da Bolsa Família aos programas de educação, para combater o trabalho infantil, que aumentou
Ética — O candidato tucano vai se apresentar como campeão da ética na política e denunciar o governo Lula como comprometido com práticas de corrupção e improbidade administrativa sistemáticas
Privatizações — Alckmin vai anunciar que não pretende privatizar a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica e outras instituições e criticar o aparelhamento das empresas estatais, citando o caso da Petrobras na Bolívia
Apagão — O tucano vai criticar o governo por não investir em infra-estrutura, principalmente na construção de hidrelétricas, na modernização de portos e ferrovias e na recuperação das estradas
Escândalos — Alckmin pode acusar o governo Lula de corrupção sistemática, patrocinada por dirigentes petistas e amigos do presidente, citando os casos Waldomiro Diniz, “valerioduto” e, agora, o dinheiro apreendido no “dossiêgate”
Compra de votos — Alckmin pode apontar o “mensalão”, escândalo que custou o mandato do ex-ministro José Dirceu, cassado em plenário pela Câmara, como método adotado pelo presidente Lula para montar sua base de sustentação no Congresso
Caso Secom — O ex-ministro Luiz Gushiken continua na cozinha do Planalto, apesar do seu envolvimento com o mensalão e com os fundos de pensão. Uma auditoria recente do TCU apontou o sumiço de 900 mil cartilhas produzidas pela Secretaria de Comunicação do governo
Filho rico — Os negócios milionários do filho de Lula, Fábio, tiram o presidente do sério. O jovem enriqueceu ao alavancar uma pequena empresa produtora de games depois de fazer uma sociedade com a Telemar e hoje é dono de um canal de tevê a cabo
Sanguessugas — O PT deu um tiro no pé ao tentar comprometer o governador eleito de São Paulo, José Serra, às vésperas das eleições, com o caso dos sanguessugas. Dirigentes petistas e integrantes do comando da campanha de Lula tentaram comprar um dossiê contra o PSDB e foram presos com dinheiro de origem até hoje não explicada --> --> --> --> --> -->

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