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sexta-feira, 10 de novembro de 2006

8 MILHÕES!

Os investimentos no Programa de Proteção ao Vôo e Segurança do Tráfego Aéreo consumiram apenas 32% - o equivalente a R$ 55 milhões - dos R$ 172,4 milhões gastos no setor neste ano. E, desse total, só R$ 8,8 milhões foram destinados à aquisição de novos equipamentos. O restante - R$ 117,4 milhões - foi utilizado para cobrir despesas correntes, que inclui o custeio de viagens nacionais e internacionais, hospedagens de militares e civis e até compra de ração para alimentar cães de guarda num quartel.
Até a última segunda-feira, o Comando da Aeronáutica havia gastado R$ 291 milhões - 54% do orçado pelo governo federal no início do ano. Segundo Antônio Carlos Ayrosa Rosiere, secretário do Ministério da Defesa para assuntos financeiros, isso não quer dizer que o volume total de investimentos previstos para este ano ficará abaixo do previsto. 'Existe um cronograma do Tesouro Nacional especificando quanto cada ministério pode gastar. E o grosso dos investimentos é feito nos últimos meses do ano.'
Entretanto, relatórios do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) relativos ao ano de 2005 mostram que os valores gastos com despesas correntes superaram o volume de investimento. Dos R$ 279,6 milhões pagos na época, só R$ 83,3 milhões foram considerados investimentos no setor.
A análise detalhada das despesas correntes revela ainda que uma parcela significativa dos recursos é utilizada em áreas sem relação direta com o o programa. Neste ano, por exemplo, a Aeronáutica gastou R$ 7,4 milhões em passagens nacionais e R$ 461 mil para o exterior. Só com materiais para festividades e homenagens foram gastos R$ 18,5 mil.

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