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quarta-feira, 25 de abril de 2007

Oposição faz acordo pra sepultar CPI no senado

O governo ganhou mais 20 dias para tentar impedir a instalação da CPI do Apagão no Senado. Para isso, cogita oferecer para a oposição a presidência ou a relatoria da CPI que deverá funcionar na Câmara. Mesmo depois de almoço, em que líderes e presidentes do PSDB e do DEM reiteraram a disposição de bancar uma dupla investigação no Congresso sobre crise aérea, as duas legendas aceitaram que as indicações partidárias para a composição da CPI no Senado possam ser feitas até o dia 15. Assim, ficou adiado para a segunda quinzena de maio o início da investigação.

O líder do DEM, senador Agripino Maia (RN), chegou a cogitar um prazo ainda maior, de 30 dias, para que os partidos fizessem as indicações. Mas a proposta foi contestada pelo senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), que considerou o prazo excessivo e propôs sua redução para 15 dias.

Renan acha difícil evitar a instalação da CPI

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) — que, antes da reunião com os líderes, confidenciara que aceitava fixar esse prazo em cinco dias — fechou um acordo para 20 dias. Entre os governistas, Renan era ontem um dos mais céticos em relação à possibilidade de haver recuo na instalação da CPI no Senado, por questões regimentais.

— A partir da leitura do requerimento de criação da CPI, sua instalação é praticamente irreversível. Só um grande acordo de líderes poderia mudar essa rota — disse Renan, confirmando para hoje a leitura.

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