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domingo, 8 de julho de 2007

Cana na Amazônia

O ambientalismo exagerado de ONGs pouco transparentes que querem ocupar a amazônia com propósitos inconfessáveis,faz com que um presidente despreparado diga besteiras em uma reunião internacional.

Eu gostaria de ver a amazonia produzir combustíveis renováveis e ,se os americanos e europeus querem que a floresta fique em pé,eles têm que pagar ao Brasil,ao invés de ficar freando nosso desenvolvimento com as balelas ultraecológicas e contra o trabalho dos bóia-frias que são produto da exploração monetária imposta ao povo brasileiro pelos banqueiros domésticos e internacionais.

Lula disse que o cultivo da cana-de-açúcar no Brasil ocupa menos de 10% da área cultivada do País, ou seja, menos de 0,4% do território nacional. "Essa área – é bom que se diga – fica muito distante da Amazônia, região que não se presta à cultura da cana", afirmou, tendo acrescentado que "se a Amazônia fosse importante para plantar cana-de-açúcar, os portugueses que introduziram a cana-de-açúcar no Brasil, há tantos séculos, já o teriam feito na Amazônia". Lula chegou a agradecer aos antepessados de uma dupla portuguesa presente na solenidade "por não terem utilizado a Amazônia para produzir álcool nem açúcar".

Mal assessorado, Lula gera constrangimento com declarações desencontradas quando repete frases de assessores da Casa Civil. Na Amazônia, já existem usinas de porte expressivo em Presidente Figueiredo (AM), Ulianópolis (PA), Arraias (TO), além de meia dúzia no Mato Grosso. De acordo com o último levantamento oficial da Conab, um órgão do Ministério da Agricultura, de maio deste ano, na safra passada houve mais de 19 milhões de toneladas de produção de cana-de-açucar na Amazônia Legal, entre Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Amazonas e Pará.

Ainda não consta no documento a produção do Acre, isto é, da agroindústria Álcool Verde, pertencente ao Grupo Farias, que os políticos petistas do "governo da floresta" consideram como o grande trunfo de investimento. Uma antiga usina, que jamais havia produzido álcool, foi revitalizada com dinheiro público e privado. O investimento já atinge mais de 2 mil hectares de cana-de-açúcar plantados ao longo da BR-317. O ex-governador Jorge Viana, que preside o Fórum Empresarial do Acre, já anunciou que uma segunda usina será instalada na região.

É falso o mito de que o cultivo da cana-de-açúcar é inviável na Amazônia. De acordo com o relatório da Conab, a produtividade média na região amazônica é de 70 toneladas por hectare, bastante próxima à media nacional de 79 toneladas, e muito superior àquela de estados como Alagoas e Pernambuco, que são grandes produtores tradicionais de cana, e que apresentam, respectivamente, produção de 63 e 52 toneladas por hectare.

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