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sábado, 28 de julho de 2007

A farsa da falha humana na revista VEJA

Totalmente inverossímil a versão de falha humana,pense,se estivessem mesmo invertidas as turbinas,

como se explica a trajetória reta até o final da pista?


Se isso fosse verdade o avião rodaria como um pião assim que tocasse o solo,uma puta furada da VEJA,deve ter ganho novas verbas publicitárias do governo,ou cash mesmo...

Nota da Aeronáutica divulgada neste sábado:


"Com relação à matéria divulgada no site da Revista Veja, em sua edição de nº 2019, sobre o acidente com o vôo 3054, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) esclarece que:

• A comissão de que investiga o referido acidente não repassou, em nenhum momento, dados ou informações para pessoas estranhas à investigação.

• As hipóteses apresentadas na matéria estão entre várias outras que a comissão está investigando com a mesma profundidade, conforme explicado pelo Brigadeiro-do-Ar Jorge Kersul Filho, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), em entrevista coletiva concedida no dia 27/07/2007.

• O Comando da Aeronáutica julga ser prematuro e inoportuno, neste momento, qualquer conclusão sobre o acidente, visto que as investigações estão em andamento.

É mais fácil culpar os mortos do que admitir a inépcia

A quem interessa culpar o piloto do vôo 3054 da TAM pelo trágico acidente que causou 200 mortes? É uma covardia, para dizer o mínimo, que os vivos, os "muito vivos" por sinal, tentem jogar a culpa do acidente em alguém que não pode mais se defender. Dispostos a escapar de qualquer maneira, mesmo ao custo da memória do piloto, os verdadeiros culpados pela tragédia e pelo caos do sistema aéreo brasileiro se apressaram, desde o início, em jogar a culpa no piloto. Mas os fatos apontam na direção certa: a INFRAERO liberou a pista do aeroporto de Congonhas sem as condições necessárias para pousos e decolagens e a Agência Nacional de Aviação Civil, ANAC, não fiscalizou e nem garantiu a segurança nos vôos. Todos os irresponsáveis dirigentes da INFRAERO e da ANAC foram nomeados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

4 comentários:

cereal disse...

Mesmo que tenha havido o erro humano, isso não tira a responsabilidade da TAM e do Governo.
A Airbus divulgou uma nota a todas as empresas sobre o procedimento de pouso com um dos reversos inoperantes, as manetes deveriam ser colocadas na posição de ponto morto para evitar a aceleração das turbinas.
A pergunta é se houve treinamento dos pilotos nos simuladores com um dos reversos pinados, se a ANAC fiscalizou esse treinamento.
Eu acredito sim na reportagem da Veja até porque a Airbus associou este acidente com outros dois havidos com o A320 com o reverso travado.
É claro que o pouco comprimento da pista e a falta da zona de escape foram determinantes para o acontecimento da tragédia.
Nos dois acidentes anteriores com os A320 não houve vítimas entre os passageiros, as três vítimas foram por atropelamento.

Anônimo disse...

A Airbus enviou para todas as empresas que operam seus aviões um comunicado de segurança baseado na análise preliminar da gravação de dados da caixa-preta do vôo 3054 da TAM em que pede a pilotos o "estrito cumprimento" de dois procedimentos de pouso para prevenir outros acidentes.

A empresa européia, contudo, não quis confirmar se isso é uma interpretação de que houve falha do piloto no acidente. Ela ressalta dois procedimentos de aterrissagem envolvendo os controles de potência das turbinas, mas não diz se um deles foi violado em Congonhas.

O comunicado chama AIT (Accident Information Telex), e é o primeiro documento oficial a partir da caixa-preta, cujos dados estão sendo analisados nos EUA.

O fator humano ainda não foi apurado no caso. Se confirmado, haverá forte ligação entre o caso e um acidente com outro A320 em Taipei (Taiwan) em 2004. O relatório revelou que houve acionamento incorreto dos manetes da turbina e também havia reversor inoperante.

"Não cabe à Airbus fazer qualquer comentário sobre o que os dados preliminares demonstram. Neste caso, isso cabe à comissão de investigação brasileira", disse Barbara Kracht, vice-presidente do setor de mídia da empresa.

Porém, lembra que é obrigação no setor manter as operadoras cientes de "informações e achados" das investigações e recomendar procedimentos como "medida de precaução".

No AIT, a Airbus informa que o "estrito cumprimento" das normas é recomendado "com base na análise do gravador de dados de vôo" do avião da TAM.

A primeira recomendação diz que os manetes (alavancas que controlam a potência das turbinas) devem estar na posição "idle" (espécie de ponto morto) na fase "flare" (quando o avião "plana" com o nariz para cima para reduzir a velocidade antes de tocar o solo). Esse é o procedimento normal necessário para tocar a pista.

A segunda recomendação remete à situação de pouso com um dos reversores inoperante, conforme as instruções originais para a aeronave.

O A320 acidentado em São Paulo estava com o reversor da turbina direita desligado. Nesse documento, já divulgado pela TAM, o procedimento é acionar o "idle" em ambos os manetes antes de tocar o solo e depois colocar os reversores (inclusive o inoperante) em máximo. Duas coisas são previstas no caso: um aviso na tela de "falha em reversor" na turbina no qual o equipamento está "pinado" (lacrado) e um comando do computador de bordo para deixar a turbina em "idle".

Ainda não está claro qual foi o procedimento adotado pelos pilotos do vôo 3054 com relação à operação dos manetes. Isso depende do cruzamento completo das informações dos dados de voz e do avião.

Taipei

No acidente do A320 da TransAsia Airlines em Taipei, a investigação encontrou falhas nesses procedimentos. O avião também estava com o reversor direito inoperante.

Relatório do caso diz que o piloto deixou o manete dessa turbina um pouco acima da posição "idle". Isso fez com que os freios aerodinâmicos não fossem acionados, e a frenagem automática não engatilhou.

Ao reverter para o manual, a turbina afetada ainda tinha potência e impediu a desaceleração. O Airbus saiu da pista, mas ninguém se feriu. Havia área de escape no aeroporto."

Anônimo disse...

a Veja veio tumultuar ainda mais o número de informações desencontradas que estão sendo publicadas.
isto está sendo ótimo para o desgoverno que está se distanciando da resposabilidade

Anônimo disse...

oh.... isto é terrivel!
Não vão conseguir colar 200 mortes no companheiro.
Na proxima vcs tentam de novo tá...