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sábado, 4 de agosto de 2007

O Ponto Fraco do Apedeuta

O Supremo Apedeuta em nada se incomodou com os escândalos que permearam seu desgoverno, desde a CPI dos bingos até o mensalão, passando pelo dinheiro nas cuecas e até mesmo pela manutenção em Brasília de um bordel para uso de seu ministro da Fazenda, Antonio Palocci. O que verdadeiramente parece incomodá-lo, são as vaias. Afinal, um salvador da humanidade não pode ser vaiado.

Tendo discursado contra as ditas elites em suas campanhas presidenciais, uma vez presidente tornou-se elite. Mas continua a discursar contra as elites, como se delas não fizesse parte. Como se seus ministros não fossem elite. Em discurso na terça-feira passada, a esquizofrenia veio à tona. Como não admite ser vaiado pelos pobres que pretende representar, atribuiu a vaia aos ricos: "Os que estão vaiando são os que mais deveriam estar aplaudindo, porque são os que mais ganharam dinheiro no meu governo. A parte pobre da população é que deveria estar zangada. É só ver o quanto ganharam os banqueiros, os empresários".

Como se algum banqueiro ou empresário fosse abandonar seu trabalho ou seu conforto para vaiar um presidente. Que mais não seja, ninguém vaiaria quem lhe dá dinheiro ou poder. Vaia-se quando se está insatisfeito. Se estão satisfeitos os beneficiados com o Bolsa-Família, o mesmo não se pode dizer de uma classe média que paga impostos e vê seus impostos se escoando pelo ralo da corrupção e das esmolas eleitoreiras.

Lula na verdade quer ressuscitar a finada luta de classes, instrumento que foi muito eficaz no século passado, quando utilizado pelos comunistas para tomar o poder. Quer jogar pobres contra ricos e negros contra brancos. O recente movimento "Cansei" já está sendo acusado de ser liderado pela elite branca, brilhante achado de outro esquizofrênico, o governador de São Paulo, Cláudio Lembo, que sempre foi branco e sempre foi elite e pretende agora distanciar-se de suas origens. O que Lula e Lembo estão afirmando é que, para criticar o governo, é preciso exibir atestado de pobreza. Classe média ou classe alta não têm direito algum à crítica.

O Apedeuta irritou-se a tal ponto com as vaias que não faltou nem mesmo um discreto apelo a uma rebelião popular. Do fundo de sua alma de bruto, irrompeu o desejo de uma ditadura populista: "Não pensem que vão deixar o Lula dentro do gabinete. Estou realizando essa solenidade em lugar fechado porque é um ato institucional. Não estou fazendo comício. Mas se alguns quiserem brincar com a democracia, sabem que ninguém neste país consegue colocar mais gente na rua do que eu".

É o que resta saber. Lula já começa a fugir de atos públicos. Não parece ter o perfil de quem consiga botar muita gente na rua.

3 comentários:

Anônimo disse...

ZEPOVO
Uma grande verdade:
Lula não teme a democracia,teve cinquenta milhões de votos democratas para chegar ao poder.
Agora a elite preconceituosa que se lambuzou na corrupção acha que com vaias e passeatas derruba um Presidente eleito do porte de LULA!
O Povo mudou pessoal! não é mais massa de manobra. Sabemos que o PAM só foi possivel graças a competencia do Governo Federal.
Quando ao Rio de Janeiro, não merece ser ouvido, lá os senhores dos morros ditam as regras.

Anônimo disse...

Zé OVO. Então você confessa que $empre foi ma$$a de manobra? Sai, pelegão inútil. MARIA NUMVAI KASÔTRAS.

Anônimo disse...

Foi o próprio Apedeuta que confirmou que no seu governo os ricos ganharam muito dinheiro...
Lula se sustena no poder graças a camada mais inculta, que é mais do que nunca a massa de manobra que a demagogia do petelhal manipula.