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segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Planalto amealha apoio no Senado

Governo na ofensiva amplia sua base de apoio no Senado
Três senadores do DEM, ex-PFL, ingressam em partidos da base aliada
O governo está buscando no núcleo parlamentar que lhe é mais adverso os votos que podem ser necessários para aprovar a prorrogação da CPMF. Da bancada do DEM, ex-PFL, já atraiu três senadores: Romeu Tuma que vai para o PTB, César Borges para o PR e Edison Lobão para
Senadores Edison Lobão, Romeu Tuma e César Borges
o PMDB, todos partidos da base aliada. Senadores Edison Lobão, Romeu Tuma e César Borges


Foi por isso também que contribuiu para tirar de circulação aquele que poderia comprometer a votação, unindo oposicionistas, o senador Renan Calheiros. O expediente não é novo, pois no meio do ano, quando o Congresso, Senado e Câmara reunidos, votam a Lei de Diretrizes Orçamentárias, a LDO, ele já tinha vivido seu primeiro constrangimento. Diante da ameaça da oposição, principalmente na Câmara, de não dar quorum, veio do Palácio do Planalto a pressão para que ele não estivesse presente, cedendo a presidência à Câmara.

O recurso não é novo, mas Renan agora resistiu o quanto pôde, sentindo que seu licenciamento soaria como uma saída sem volta.

Se os planos do governo derem certo, Renan terá ainda mais dificuldade em recuperar sua posição de presidente do Senado. No Senado é que Lula tem enfrentado as maiores dificuldades, até pela experiência de seus integrantes e equilíbrio de forças. Agora, com a conquista de alguns ex-pefelistas e eliminação do pivô da crise que domina a casa, o teste da CPMF pode inaugurar um novo momento para o Planalto.

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