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quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Privatizações do PT de LULA

Lançado em 1999, sob FHC, o processo de concessão de rodovias federais à iniciativa privada acaba de receber, sob Lula, um impulso inaudito. Depois de muito vaivém, o governo levou ao martelo, nesta terça-feira (9), sete lotes de rodovias. Seis foram parar em mãos estrangeiras. Só uma foi arrematada por grupo brasileiro.

O prazo da concessão será de 25 anos. Os contratos devem ser assinados em janeiro de 2008. As empresas terão seis meses para recuperar as estradas. A partir de julho, passarão a cobrar pedágio. O programa assemelha-se ao que foi implantado pelo tucanato em São Paulo, sob Mario Covas e Geraldo Alckmin.

O grande vencedor do dia foi o grupo espanhol OHL. Amealhou cinco dos sete trechos leiloados. Ficou inclusive com as duas principais jóias da coroa rodoviária: Régis Bittencourt (São Paulo - Curitiba) e Fernão Dias (São Paulo - Belo Horizonte). A empresa Acciona, também da Espanha, ficou com o sexto. O sétimo coube ao consórcio brasileiro BR Vias, que tem a família Constantino, dona da Gol, como sócia.

O governo estipulou um preço mínimo para o pedágio em cada uma das rodovias. Venceu o leilão quem apresentou a menor preço. O deságio em relação ao valor que havia sido estipulado por Brasília foi, na maioria dos casos, surpreendente. Algo que levou a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) a festejar.

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