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quinta-feira, 17 de agosto de 2006

Ações da PF:Capital político de Lula

Os balanços das operações da Polícia Federal servirão de munição na campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva . O PT reúne dados e informações para rebater as críticas do PSDB de leniência do governo com a corrupção.
Em conversas com aliados, no fim de semana em Fortaleza, Lula reforçou que o estilo paz e amor, adotado na campanha vitoriosa de 2002, ficou no passado. Ao se referir à questão ética, o presidente-candidato utilizará como vacina aos ataques dos tucanos - durante futuras aparições no programa eleitoral - os dados do governo nas operações de combate ao crime, corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e sonegação fiscal.

Estudo divulgado pelo Ministério da Justiça, entre 2000 e este ano, informa que as ações da Polícia Federal cresceram mais de 800%. Durante o governo Lula, a PF realizou 196 operações e 3.292 prisões - média de 823 detidos por ano. Os esquemas derrubados movimentavam mais de R$ 70 bilhões, ou 3,9% do Produto Interno Bruto (PIB).

O mesmo estudo informa que, de 2000 a 2002, últimos dois anos do governo Fernando Henrique Cardoso, a PF prendeu 54 pessoas em 20 operações, média de 27 capturas por ano.
O material já está em poder de João Santana, marqueteiro da campanha petista. Será divulgado nos próximos programas. Ao comparar os governos Lula e Fernando Henrique Cardoso, será reforçada a tese de que nunca a Polícia Federal agiu com tanta independência como no governo Lula. O recado é: nunca a corrupção foi tão combatida.

Numa estratégia considerada ousada por cientistas políticos, o presidente-candidato levantou o tema no primeiro programa na televisão: ''A crise de ética é de todo o sistema político e não só de partidos''.

-Hoje há um ambiente de investigação de tudo o que há no governo - afirma o presidente do PT, Ricardo Berzoini, ao ensaiar o discurso da propaganda petista.

Um comentário:

Clau disse...

Kozel, bom dia! Chega a ser engraçado ver Thomaz Bastos dando entrevista com os delegados da PF falando sobre estas operações. É um grande teatro - aliás um grande circo que a população, cega, não vê. Quando disse que falaria de abobrinhas, acho que era por isso, tô cansada de tentar conversar com surdos. Estamos falando para cegos sobre as cores do arco-íris. Bjs