Sanduíche padronizado é o parâmetro mundial de custo de vida
Os brasileiros de São Paulo e do Rio de Janeiro têm, na média, que trabalhar mais minutos para comprar um Big Mac neste ano do que tinham no ano passado, de acordo com cálculos do banco UBS.
O paulistano tem hoje que trabalhar 38 minutos para pagar seu lanche, enquanto o carioca fica quase uma hora no escritório (53 minutos) para ganhar o equivalente ao preço do sanduíche, informou o jornal Folha de S. Paulo.
No ano passado, o total de minutos por Big Mac para São Paulo era de 32; no Rio de Janeiro, de 42. As duas cidades foram as mais bem colocadas no ranking deste ano entre as latino-americanas. Depois do Rio vêm Santiago do Chile e Buenos Aires, ambas com 56 minutos por Big Mac. A instituição faz esse cálculo para que se possa comparar de forma simples a relação entre salários e preços nos diferentes países. O banco calculou a média dos salários líquidos por hora de 14 profissões e dividiu esse valor pelo preço de um produto disponível em quase todo o mundo: o sanduíche Big Mac, do McDonald's. Por esse critério, a cidade onde o dinheiro dos trabalhadores vale mais é Tóquio - apesar de a cidade ser uma das mais caras do mundo. Lá, é preciso trabalhar só dez minutos para comprar um Big Mac.
Das 70 cidades pesquisadas, a que teve pior resultado no ranking foi a colombiana Bogotá, onde um Big Mac equivale a mais de uma hora e meia de trabalho, ou 97 minutos.
A média mundial de tempo de trabalho por sanduíche é de 35 minutos, segundo o relatório do UBS.
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