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sábado, 16 de setembro de 2006

PT era o cliente-dizem os vendedores do dossiê

O dinheiro destinado a comprar material para tentar acusar candidatos tucanos de ligação com a máfia dos sanguessugas veio de um representante da Executiva Estadual do PT em São Paulo. A informação foi passada à Polícia Federal nos depoimentos dos dois intermediários da venda presos na sexta-feira - o empresário petista Valdebran Padilha e o advogado Gedimar Passos.

Segundo a Polícia Federal, eles não revelaram o nome do representante, mas deram uma descrição física detalhada do emissário petista, as circunstâncias do encontro e até roupa que ele usava na ocasião. O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini, não quis comentar a informação.

CPI quer saber origem do dinheiro retido pela PF

Integrantes da CPI dos Sanguessugas defenderam uma investigação profunda para descobrir a origem dos R$ 1,7 milhão, encontrado em poder do empresário Valdebran Padilha da Silva, que foi arrecadador da campanha do PT à prefeitura de Cuiabá, em 2004, e do advogado Gedimar Passos. Os dois foram presos pela Polícia Federal, que suspeita que o dinheiro seria usado para comprar imagens e documentos do empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas. O material mostraria envolvimento dos tucanos José Serra e Geraldo Alckmin com o esquema de superfaturamento de ambulâncias.

"É evidente que há uma tentativa de usar dinheiro sujo para comprar provas forjadas. Isso é coisa de bandido. Este não é um governo; é uma quadrilha", disse o líder da minoria na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), que integra a CPI dos Sanguessugas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Já não se faz polícia como antigamente!
Um advogado recebe 2milhões de um representante do PT e não sabe o seu nome?
Cereal Killer.