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sexta-feira, 10 de novembro de 2006

QUADRILHA REUNIDA

Deputados do PT citados em cinco dos seis maiores escândalos do governo Lula dividiram ontem o mesmo auditório da Câmara para discutir a "reconstrução" do partido e a participação no segundo mandato do petista.
Entre os cerca de 70 petistas na sala podiam ser encontrados dez personagens de crises recentes.Eram seis acusados de envolvimento no mensalão: Paulo Rocha (PA), que renunciou no ano passado e fazia sua reestréia na Câmara; João Paulo Cunha (SP) e José Mentor (SP), reeleitos; e Professor Luizinho (SP) e João Magno (MG), que perderam a eleição. Ângela Guadagnin (SP), conhecida por ter dançado em plenário após a absolvição de Magno, completava o grupo.
Pelos "sanguessugas" compareceu José Airton Cirilo (CE), que fará sua estréia na Câmara em 2007. É suspeito de facilitar a liberação de verbas da Saúde para a empresa Planam. Outro que chega à bancada federal é José Guimarães, petista cearense que teve um assessor preso no escândalo dos "dólares na cueca".
Geraldo Magela (DF), retornando ao Congresso após quatro anos, foi acusado pelo ex-assessor da Casa Civil Waldomir Diniz, em 2004, de receber R$ 100 mil do empresário de jogos Carlinhos Cachoeira, em 2004. A crise mais recente, a do dossiê, tinha como representante o presidente licenciado do PT e deputado reeleito Ricardo Berzoini (SP).Da coleção de escândalos do governo, apenas o caso do caseiro não teve "representante". Seu pivô, o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, eleito deputado por São Paulo, não compareceu. Também faltou o ex-presidente do PT José Genoino, outro do escândalo do "mensalão", que hoje fará uma "festa da vitória" em São Paulo.

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