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quinta-feira, 16 de julho de 2009

O pré-sal é viável?

Do portal exame,questionando o pós sal que na minha opinião só se tornará viável com barril de petróleo acima de 400 US$

Mais um fracasso no pré-sal
Por Malu Gaspar | 14/07/2009 - 12:26

Na Petrobras até os copeiros da diretoria de Exploração e Produção já sabem. O poço seco de Guanari, operado pela Exxon (40%), em sociedade com a Amerada Hess (40%) e a Petrobras (20%), não foi o único a decepcionar no pré-sal. Embora não possa, tecnicamente, ser chamado de poço seco, o Azulão, que fica no mesmo bloco de Guarani e é explorado pelo mesmo consórcio, tem muito pouco óleo e nenhuma viabilidade comercial. Tanto que já foi apelidado internamente de "Azulinho". Na estatal, não se entende porque a Exxon, operadora do bloco, ainda não divulgou o total de reservas do Azulão. No ano passado, a Exxon disse que esperava divulgar os números desse poço no início de 2009. Mas, até agora, tudo o que foi dito é que o Azulão teve sucesso geológico (foi encontrado petróleo), o que é bem diferente de ser um sucesso comercial. O anúncio de que Guarani não continha óleo algum, na semana passada, ajudou a colocar o assunto em termos mais realistas, lembrando que procurar petróleo sempre é uma atividade de risco, mesmo numa área tão promissora. Mas provocou desconforto no governo Lula, já que foi com base no argumento de que o pré-sal é área sem risco exploratório que se decidiu criar uma estatal só para gerir suas receitas. Caso decidissem ser 100% claros a respeito da exploração de óleo no pré-sal, a Petrobras e o governo teriam de admitir ainda outro fato incômodo, sobre o qual toda a área técnica da companhia concorda: embora as rochas do pré-sal ocupem uma área da costa que vai de Santa Catarina até o Espírito Santo, a área onde se poderá retirar petróleo com fins comerciais é bem menor.

2 comentários:

José de Araújo Madeiro disse...

Kozel, parabéns pelo blog. Há muito que fazer e que o Brasil precisa de grandes brasileiros. O espaço está aberto para que cumpramos o nosso papel.

Mas na qustão do pré-sal, é um veio de propaganda do poder total em favor do Lula et Caterva. Todos grandes ditadores tem seus marqueteiros, como Hitler teve seu Joseph Goebbels e sua eugenia.

Mas o petróleo é uma fonte de energia em superação, face o aquecimento do globo. Temos de trabalhar, de forma incessante, na conquista de alternativas. Já temos o biodiesel e devemos avançar em outras fontes que não comprometa o ecosistema.

O que está em estudos nos Estados Unidos é o gás Hélio-3, existente em abundância na lua, em laboratórios da bio-informática.Logo seremos ultrapassados e ficaremos a ver navios.

O Lula é um topeira e só faz m....

Att. Madeiro

Anônimo disse...

Meu nome é Paulo Silva e encontrei este artigo na internet. Obrigado
CUIDADO COM O LOBÃO (2)
Ministro Lobão, com apoio de Lula e Dilma, pretende acabar com a PETROBRAS única empresa brasileira que pode nos retirar da
situação secular de colônia.



PETROBRAS AMEAÇADA
PRECISAMOS REAGIR


Wladmir Coelho
Mestre em Direito e Historiador

No último dia 15 de julho o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou as notí-cias das ações contra a PETROBRAS: O governo vai entregar o pré-sal aos oligopólios internacio-nais através de um ato matreiro recheado de marketing social e político.
O discurso do senhor Lobão para uma imprensa dócil, que confunde ou busca confundir um discurso ideológico como razão ou verdade absoluta, segue a cartilha do decadente modelo regula-tório fundamentado na fórmula de entrega do bem econômico petróleo às empresas privadas diante da alegada incompetência do Estado (em função da crise mundial estas empresas petrolíferas encon-tram-se ligadas diretamente ao governo dos EUA conforme denunciamos em: (http://www.odebate.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=10464&Itemid=28) mantendo- deste modo- nossa tradição colonial fantasiada – por obra e graça dos marqueteiros e grande imprensa – de redenção nacional através da criação de um fundo (ainda sem nome, sem re-cursos definidos) para educação e saúde.
Excluindo o discurso ideológico do governo e grande imprensa temos na prática o enfraque-cimento da Petrobras através da criação de uma empresa para entregar o pré-sal aos oligopólios considerando as características do contrato de risco compartilhado. Observem que neste modelo quando aumenta o risco torna-se maior o percentual da empresa nos valores embolsados e tratando-se do pré-sal iniciaram-se – de forma conveniente - as notícias de existência de poços secos em San-tos fator que alarga os “riscos” de exploração. O Brasil, vencendo a proposta do governo, vai conti-nuar sua prática de exportação de matéria prima através de empresas internacionais (olho na estra-nha e ainda não totalmente esclarecida negociação com a China, voltaremos ao tema) e verificando a situação dos países que adotaram tais práticas com o petróleo não será difícil prever o futuro.
O presidente Lula comete um erro histórico ao conduzir ideologicamente a questão do pré-sal, pois somente os Estados Unidos conseguiram utilizar para o seu desenvolvimento os recursos do petróleo através da exploração privada e neste ponto devemos lembrar que este país foi pioneiro na indústria petrolífera utilizando para este fim capital nacional. Quanto aos demais produtores do “ouro negro” a utilização em beneficio de sua população somente ocorreu após a estatização da produção e neste caso devemos incluir a Noruega (http://www.correiocidadania.com.br/content/view/2227/ ) cujo exemplo é deturpado através dos membros do governo como forma de justificar a política entreguista em marcha.

http://politicaeconomicadopetroleo.blogspot.com/